37 BDRs que acompanham índices estrangeiros estreiam na B3 na 2ª feira; acesso inicial será restrito a investidor qualificado

Brasileiro poderá acompanhar a trajetória de índices dos mercados emergentes e de empresas de biotecnologia, entre outros 35 ETFs

Mariana Zonta d'Ávila Lucas Bombana

(Getty Images)
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SÃO PAULO – A partir da próxima segunda-feira (30), serão admitidos à negociação na B3 37 BDRs que têm como lastro as cotas de ETFs (fundos de índices) estrangeiros. São os chamados BDRs de ETFs.

Os BDRs são emitidos no Brasil, mas representam outro ativo emitido por companhias abertas, ou assemelhadas, com sede no exterior. Originalmente, o produto era referenciado apenas em ações de empresas estrangeiras.

As mudanças regulatórias promovidas em setembro pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permitiram ao instrumento ter como referência os ETFs, além de garantir o acesso dos BDRs por qualquer investidor.

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Os ETFs, por sua vez, também chamados de fundos de índice, se propõem a replicar grandes índices do mercado de ações ou de renda fixa.

Leia mais:
BDRs: para que servem e como investir nos recibos de ações estrangeiras

Desta forma, o brasileiro poderá investir em um BDR com a finalidade de acompanhar o desempenho de índices dos mercados emergentes (MSCI Emerging Markets), de empresas de biotecnologia com ações negociadas na Nasdaq (NASDAQ BIOTC) ou de escala global (MSCI ACWI).

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A má notícia fica pelo limite de acesso, em um primeiro momento. No caso dos BDRs de ETFs, a compra e venda será restrita ao investidor qualificado. A emissão dos ativos ficará à cargo do Banco B3.

“Tão logo se conclua a tradução dos documentos relacionados ao programa, comunicaremos a disponibilização do produto para os demais investidores”, informa o comunicado da B3.

Confira a seguir a lista completa dos 37 BDRs que entram em negociação a partir da próxima segunda-feira.

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Após a flexibilização da legislação, a BlackRock, maior gestora de recursos do mercado global com cerca de US$ 7 trilhões, anunciou a intenção de trazer até 100 novos ETFs ao Brasil por meio de BDRs até o fim do primeiro trimestre de 2021. Todos serão referenciados em índices internacionais.

Os BDRs de ETFs seguem regras de paridade, segunda as quais o investidor precisa adquirir uma determinada quantidade de ativos, para ter a participação correspondente a uma cota inteira do fundo.

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