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Neutro (na recomendação), mas aguardando dias (e números) melhores. É assim que o Morgan Stanley se posicionou sobre a Usiminas (USIM5) em relatório com revisão de preço-alvo e de estimativas.
Os papéis da Usiminas reagiram positivamente à notícia e fecharam com alta de 5,85%, cotados a R$ 10,50. No ano, a variação positiva já soma 11,08% e, nos últimos 12 meses, USIM5 acumula 54,37% de alta.
As ações da companhia agora são projetadas em R$ 12,00 ante os R$ 11,50 anteriores. O cálculo do preço alvo foi derivado da média de avaliação múltipla, que compôs 50% da conta, e do modelo de fluxo de caixa descontado (DCF, na sigla em inglês).
O múltiplo assumido pelo modelo foi EV/EBITDA (valor da empresa sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), considerando 4,7 vezes. Os números são considerados como em linha com a média histórica, pensando no EBITDA de 2025.
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USIM5: sem mudança de recomendação
As estimativas foram revisadas de forma mista, com queda na previsão do Ebitda para o primeiro trimestre de 2024 (em R$ 602 milhões, -5% em relação à projeção anterior) e alta no médio e longo prazo.
Para 2024, a estimativa de Ebitda foi elevada para R$ 2,8 bilhões, com alta de 13% em relação à projeção anterior, R$ 3,3 bilhões para 2025 (+10%) e R$ 3,4 bilhões em 2026 (+1%). Para o lucro por ação (EPS, na sigla em inglês), o Morgan estimou R$ 0,14 para o primeiro trimestre de 2024, R$ 0,87.
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“Estamos neutros em relação às ações da Usiminas, pois acreditamos que a melhoria da rentabilidade na unidade de negócios de aço da empresa já está no preço das ações. Vemos um equilíbrio entre risco e recompensa”, considera o banco estrangeiro.
Ajuda no desempenho do papel, também, na sessão desta segunda-feira, o preço do minério de ferro, que saltou 3,19% em Dalian, na China, no maior patamar desde 26 de março.