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Vale (VALE3), Itaú Unibanco (ITUB4), Marfrig (MRFG3), Rabobank, Santander (SANB11) e Suzano (SUZB3) anunciaram nesta segunda-feira (14), durante evento realizado na Conferência do Clima, a COP27, no Egito, a criação de uma empresa totalmente dedicada às atividades de restauração, conservação e preservação de florestas no Brasil.
De acordo com a nota, o objetivo da iniciativa é, ao longo de 20 anos, atingir uma área total restaurada e protegida de 4 milhões de hectares de matas nativas em diferentes biomas brasileiros, como Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado. A área é equivalente ao território da Suíça ou do estado do Rio de Janeiro.
Inicialmente chamada de ‘Biomas’, a empresa nasce com planos de restaurar 2 milhões de hectares de áreas degradadas, a partir do plantio de aproximadamente 2 bilhões de árvores nativas, em um modelo de negócios em larga escala. A empresa também conservará e preservará 2 milhões de hectares.
A expectativa do grupo formado por grandes companhias com presença global é, além dos benefícios ambientais da iniciativa em si, contribuir para estimular o desenvolvimento regional e o fortalecimento das comunidades locais com seu envolvimento na cadeia de valor.
A Biomas contará com um aporte inicial de R$ 20 milhões de cada sócia, a serem destinados a suportar os primeiros anos de atividade da empresa. O objetivo da Biomas é promover um modelo de negócio sustentável também do ponto de vista financeiro, viabilizando cada projeto de restauração, conservação e preservação a partir da comercialização de créditos de carbono.
A aliança lançada na COP27 prevê, entre remoções e emissões evitadas, reduzir da atmosfera aproximadamente 900 milhões de toneladas de carbono equivalente durante o período de duas décadas.
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Além disso, estima-se que a nova empresa contribuirá para a proteção de mais de 4.000 espécies de animais e plantas.