Twitter faz nova rodada de demissões e corta, inclusive, executiva que compartilhou foto dormindo no escritório; entenda

Cerca de 200 pessoas foram desligadas na oitava rodada de ajustes da rede social desde a compra por Elon Musk

Equipe InfoMoney

(Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
(Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

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O Twitter, de Elon Musk, demitiu mais algumas dezenas de funcionários no sábado (25), no que é pelo menos a oitava rodada de cortes de empregos desde que Musk assumiu a rede social no final de outubro.

No início de novembro, o Twitter demitiu cerca de 3.700 funcionários em uma medida de corte de custos de Musk, que adquiriu a empresa por us$ 44 bilhões. As rodadas de demissões subsequentes procuravam compensar a queda na receita após a aquisição de Musk e reduzir ainda mais a equipe que encolheu pelo menos 70%, para cerca de 2.000.

As demissões impactaram várias equipes de engenharia, incluindo as de suporte à tecnologia de publicidade, o principal aplicativo do Twitter, bem como a infraestrutura técnica para manter os sistemas do Twitter em funcionamento. Os cortes chegaram a mais de 200 pessoas dessa vez e incluíram Esther Crawford, diretora de produtos que assumiu o Twitter Blue, serviço de assinatura paga da rede, lançada sob a gestão de Musk.

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Depois da primeira grande rodada de cortes, quando 50% da equipe do Twitter foi desligada, Crawford foi fotografada no chão do escritório, em um saco de dormir. Na época, em novembro de 2022, o novo chefe do Twitter avisou aos funcionários que deveriam escolher entre a ‘porta da rua’ ou um trabalho ‘hardcore’ com ‘longas e intensas horas de trabalho’.

Na postagem, que foi compartilhada por Crawford, a legenda dizia: “Quando sua equipe está se esforçando o tempo todo para cumprir prazos, às vezes você #SleepWhereYouWork [#DormeOndeVocêTrabalha]”.

Nesta segunda-feira (27), após a demissão, Crawford se defendeu dos críticos à sua dedicação ao trabalho. “A pior conclusão que você poderia ter ao me ver ir ‘all-in’ no Twitter 2.0 é que meu otimismo ou trabalho duro teriam sido um erro. Aqueles que zombam estão, necessariamente, à margem e não dentro da arena. Estou profundamente orgulhosa da equipe por construir em meio a tanto barulho e caos”, comentou em um tweet.

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Em outubro, antes de fechar a compra da rede social, Musk declarou a investidores que planejava demitir 75% dos funcionários do Twitter. Os cortes, que enxugariam a empresa das atuais 7,5 mil pessoas para cerca de 2 mil, segundo reportagem do jornal americano Washington Post, acabaram se concretizando.

(Com informações da Agência Reuters)