Transformação digital e impacto social vieram pra ficar, dizem grandes empresários

CEO do Magazine Luiza ressalta que transformação digital ajudou a empresa a crescer 46% em maio. O avanço total do e-commerce foi de 200%

Equipe InfoMoney

(Getty Images/Leo Albertino)
(Getty Images/Leo Albertino)

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SÃO PAULO – Tranformação digital e impacto social são dois temas que estavam na agenda de algumas companhias antes do coronavírus, mas agora vieram, definitivamente, para ficar. “As empresas estavam em diferentes estágios da transformação digital. Mas agora estamos numa fase em que todos discutem como a tecnologia pode ajudar os negócios”, afirmou Tania Consentino, presidente da Microsoft no Brasil, durante painel da Expert XP.

Uma das empresas que mais saiu fortalecida dos primeiros meses de pandemia por ter passado por uma transformação digital nos últimos anos foi o Magazine Luiza (MGLU3). “Cerca de metade do nosso faturamento era em loja física e a decisão de fechá-las foi mutio dura. Mas de fato a empresa estava muito bem preparada para este momeno. Vínhamos investindo na digitalização e tivemos facilidade em migrar”, afirmou Frederico Trajano, CEO da companhia, durante o mesmo painel.

Segundo o executivo, em maio, quando apenas algumas lojas estavam abertas, a empresa cresceu 46% em relação ao mesmo mês do ano passado. O avanço total do e-commerce foi de 200%.

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Rubens Menin, presidente do conselho de administração da construtora MRV (MRVE3), ressaltou que no primeiro momento da crise a companhia conseguia ver “a luz no fim do túnel”. “No fim, o segundo trimestre foi o melhor da história. Mais de 50% das nossas vendas foram na plataforma digital”, disse.

Na Unidas (LCAM3), além de focar na parte digital, a saída para passar pela crise foi oferecer descontos e fechar acordos com motoristas de aplicativo, para que os carros alugados não fossem devolvidos.

A responsabilidade social e igualdade

Para Tania Consentino, da Microsoft, também ficou  claro diante desta crise que consumidores não aceitam mais o “lucro a qualquer custo”. “A preocupação social é algo que toda empresa deveria ter. Para ter este olhar para a sociedade, é preciso ter um grupo diverso, que inclua vários grupos da sociedade, dentro da empresa”, ressaltou.

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Trajano ressaltou uma passagem que exemplifica bem como os consumidores estão mais atentos à responsabilidade social das empresas. “Nós fomos parar no trending topics do Twitter por causa de uma doação que fizemos. Isso era inimaginável”, falou.

“Responsabilidade social e diversidade tem que ser a regra. Quem não compreender isso, está fora do jogo”, afirmou Luis Fernando Porto, CEO da Unidas.

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