Tembici: a trajetória da pioneira no bilionário mercado das bikes compartilhadas

Fundada em 2010, empresa segue crescendo enquanto concorrentes fecharam operações no Brasil, e captou US$ 47 milhões durante a pandemia

Letícia Toledo

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SÃO PAULO – Em 2018, bicicletas e patinetes elétricos começaram a invadir as ruas das principais cidades do país. As empresas de micromobilidade cresceram rápido, mas já mostraram que nem sempre são sustentáveis. O maior exemplo disso é a Grow (fusão das companhias Yellow e Grin) que pediu recuperação judicial em julho deste ano.

Por outro lado a Tembici, uma pioneira neste mercado, continua crescendo e fechou uma rodada de investimentos de R$ 244 milhões em plena pandemia.

“O que entendemos é que esse é um negócio de longo prazo. As pessoas estão acostumadas a se locomover através do automóvel há mais de 70 anos. Mudar este hábito não é algo que vai acontecer do dia para a noite, mas tem um potencial gigantesco”, afirma Tomás Martis, co-fundador e CEO da companhia.

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A trajetória completa da gestora é tema do 57º episódio do podcast Do Zero ao Topo. É possível seguir e escutar o programa pela ApplePodcastsSpotifyDeezerSpreakerGoogle PodcastCastbox e demais agregadores.

Fundada em 2010, a startup surgiu a partir do Trabalho de Conclusão de Curso de um dos fundadores, Mauricio Villar, que colocou bicicletas compartilhadas dentro da Universidade de São Paulo.

No início a empresa focou em projetos para a iniciativa privada (condomínios residenciais e comerciais). O negócio ganhou escala em 2017, quando a Tembici adquiriu uma concorrente que era quase 10 vezes o seu tamanho, a Samba Transportes, e passou a operar o serviço de aluguel de bicicletas do banco Itaú.

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Em junho, a companhia anunciou a captação de uma rodada de investimentos de Série B de US$ 47 milhões (cerca de R$ 244 milhões). O aporte foi liderado pelo Valor Capital Group e pela Redpoint Evventures. O International Finance Corporation, do Banco Mundial, e a Joá Investimentos, do apresentador Luciano Huck, também participaram.

Hoje, a Tembici fatura mais de R$ 100 milhões por ano com 16 mil bicicletas distribuídas não apenas nas principais capitais do Brasil como também em Buenos Aires e em Santiago. Conheça a trajetória completa da empresa no podcast.

Sobre o Do Zero ao Topo

O podcast Do Zero ao Topo traz, a cada semana, um empresário de destaque no mercado brasileiro para contar a sua história, compartilhando os maiores desafios enfrentados ao longo do caminho e as principais estratégias utilizadas na construção do negócio.

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O programa já recebeu nomes como André Penha, cofundador do QuintoAndar, David Neeleman, fundador da Azul, José Galló, executivo responsável pela ascensão da Renner, Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos, Artur Grynbaum, CEO do Grupo Boticário, Sebastião Bonfim, criador da Centauro e Edgard Corona, da rede Smart Fit.

Letícia Toledo

Repórter especial do InfoMoney, cobre grandes empresas de capital aberto e fechado. É apresentadora e roteirista do podcast Do Zero ao Topo.