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Após meses de preparação, a fintech britânica Revolut desembarca no Brasil nesta terça-feira (2) oferecendo um “combo” de serviços em investimentos internacionais, incluindo conta digital com suporte a 27 moedas, câmbio, cartão de débito e acesso a um portfólio de 90 criptomoedas.
O lançamento será faseado. O banco digital já conta com uma lista de espera no Brasil, e, a partir hoje, começa a liberar o acesso aos interessados por ordem de registro.
Um dos focos no Brasil será na operação de remessas internacionais, apostando na conversão de moedas 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana — as taxas variam entre 1% e 2%. Para a empresa, trata-se de um diferencial diante de concorrentes locais, que costumam oferecer apenas opções de câmbio em dólares ou euros, em contas diferentes, com transações principalmente durante o horário comercial.
Com 29 milhões de usuários no mundo, a Revolut tem no Brasil sua primeira base de operações na América Latina. A Revolut cresceu na Europa ao agregar conta bancária e plataforma de investimentos em um só aplicativo, algo que a fintech enxerga ter aderência junto à potencial clientela no Brasil.
A empresa menciona pesquisas recentes apontando que mais de 45% dos brasileiros já usam contas digitais e mais de cinco aplicativos diferentes para administrar rotinas de pagamentos, transferências, investimentos e outras necessidades diárias.
“Adicionalmente, o volume de gastos dos brasileiros no exterior mais que dobrou em 2022, totalizando US$ 12 bilhões e existe também uma procura por acesso simples e seguro por criptoativos com mais de 10 milhões de investidores pessoa física”, explica Glauber Mota, CEO da Revolut no País.
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Por ora, a Revolut deixa de fora do mercado brasileiro alguns serviços oferecidos lá fora, como cartões de crédito, programa de benefícios com uma rede de parceiros, conta remunerada e investimento em ações, mas podem chegar em breve.
“O Brasil é um mercado importante para a Revolut e possui muito potencial para nossa expansão global”, conta Nik Storonsky, co-fundador e CEO da Revolut. “Iniciaremos com a conta global e os investimentos em cripto, mas isso é apenas o começo”.