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As demonstrações financeiras do quarto trimestre da operadora de telefonia Oi (OIBR4) foram aprovadas com ressalva pela auditora KPMG, o que já tinha ocorrido na divulgação do terceiro trimestre pela mesma razão.
O motivo foi a não inclusão pela companhia de perdas de R$ 4,99 bilhões referentes à amortização de uma mais valia nos ativos da Telemar Participações – acionista que foi incorporada pela Oi em setembro de 2015 -, assim como da perda de seu valor recuperável.
A administração da Oi apresentou uma consulta técnica à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a política contábil, que está sob análise do órgão regulador. Como a questão ainda está em análise, a ressalva se repetiu no balanço divulgado nesta quinta-feira, 24.
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A auditoria também questiona a continuidade operacional da tele. A KPMG chama a atenção para notas explicativas que descrevem o plano de ação definido pela administração para equalizar as obrigações financeiras à geração de caixa da Oi.
“Essas condições, aliadas a eventual não concretização do plano descrito, indicam a existência de incerteza significativa que pode levantar dúvida quanto à capacidade de continuidade dos negócios da companhia”, diz.
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