Príncipe saudita tem interesse em banco de investimento do Credit Suisse, diz WSJ

Investidores demonstraram interesse em aportar 1 bilhão de dólares ou mais na nova unidade de banco de investimento do Credit Suisse

Reuters

Bandeira nacional da Suíça tremula acima do logotipo do banco Credit Suisse em frente a uma filial em Berna, Suíça. 29/11/2022. REUTERS/Arnd Wiegmann
Bandeira nacional da Suíça tremula acima do logotipo do banco Credit Suisse em frente a uma filial em Berna, Suíça. 29/11/2022. REUTERS/Arnd Wiegmann

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(Reuters) – O príncipe herdeiro da Arábia Saudita e uma empresa de private equity norte-americana dirigida por um ex-presidente-executivo do Barclays estão entre os investidores que demonstraram interesse em aportar 1 bilhão de dólares ou mais na nova unidade de banco de investimento do Credit Suisse, informou o Wall Street Journal no domingo.

O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, está considerando um investimento de cerca de 500 milhões de dólares na nova unidade CS First Boston (CSFB), disse a reportagem, acrescentando que o banco ainda não recebeu uma proposta formal de nenhuma entidade saudita.

Um financiamento adicional pode vir de investidores norte-americanos, incluindo a Atlas Merchant Capital, do ex-chefe do Barclays, Bob Diamond, disse o jornal, citando fontes familiarizadas com o assunto.

O Credit Suisse não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Buscando restaurar o vigor do negócio, o Credit Suisse anunciou em outubro uma reformulação de seu negócio de banco de investimentos ressuscitando a marca First Boston.

O Saudi National Bank (SNB), controlado pelo governo da Arábia Saudita, havia prometido investir até 1,5 bilhão de francos suíços (1,60 bilhão de dólares) no próprio Credit Suisse por uma participação de até 9,9%, e disse que poderia dar suporte ao CSFB, que operará como um banco independente com sede em Nova York.

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A história do Credit Suisse com a marca First Boston data de 1978, quando a dupla se uniu para operar no mercado de títulos de Londres. Mais tarde, eles se fundiram para criar o CS First Boston, mas veio um período difícil em seguida com a saída de banqueiros e problemas regulatórios.

(Por Kanjyik Ghosh e Akriti Sharma)