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SÃO PAULO – O grupo LVMH, dono da Louis Vuitton, anunciou nesta segunda-feira (25) a compra da joalheria Tiffany por US$ 16,2 bilhões, maior aquisição de sua história. As ações da companhia subiam 2,22% na Bolsa de Paris por volta das 08:10 (horário de Brasília).
Em comunicado, as empresas disseram ter concluído acordo definitivo por US$ 135 por ação com expectativa de conclusão em 2020 após o aval de autoridades antitruste.
Com a empresa baseada em Nova York, maior referência em joias do mundo, o conglomerado pretende aumentar sua presença nos Estados Unidos. Entre as mais de 70 marcas do grupo estão Christian Dior, Marc Jacobs, Givenchy e Kenzo.
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“Foi um movimento estratégico bastante importante e aderente à estratégia de alocação de capital da LVMH. O grupo sai fortalecido”, diz Arthur Siqueira, sócio e analista de investimentos da GEO Capital, gestora de investimentos em ações internacionais.
“Tiffany é uma empresa que goza de um patrimônio e um posicionamento únicos no mundo do mercado de alta joalheria e nos inspira um imenso respeito e uma grande admiração. Estamos felizes de permitir que siga brilhando no futuro”, disse Bernard Arnault, bilionário controlador da LVMH, no comunicado.
Antes de fechar esse acordo, o grupo chegou a oferecer US$ 120 por ação em 15 de outubro. Na semana passada, o valor subiu para US$ 130 antes de chegar aos US$ 135 acordados.
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