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A receita da Lenovo no quarto trimestre fiscal caiu 24% e a empresa cortou de 8% a 9% de sua força de trabalho, disse o grupo chinês nesta quarta-feira, citando continuada pressão da queda na demanda por computadores pessoais.
A maior fabricante de PCs do mundo disse que a receita para o período de janeiro a março foi de 12,63 bilhões de dólares, marcando a terceira queda trimestral consecutiva. Analistas, em média esperavam faturamento de 12,74 bilhões de dólares para a Lenovo no período, segundo dados da Refinitiv.
Para o ano inteiro até março, a Lenovo disse que a receita encolheu 14%, marcando o primeiro declínio anual desde 2019.
O diretor financeiro, Wong Wai Ming, disse que a Lenovo cortou de 8% a 9% de sua força de trabalho no trimestre para “gerenciar as despesas”. O presidente-executivo da companhia, Yang Yuanqing, acrescentou que a Lenovo não planeja mais demissões em massa.
No trimestre anterior, a Lenovo teve queda de 24% na receita, a mais acentuada em 14 anos.
As vendas globais de PCs em todo a indústria caíram 29% nos três primeiros meses do ano, para 56,9 milhões de unidades, menos do que no mesmo período pré-pandêmico de 2018 e 2019, mostraram dados da IDC.
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Yang disse que espera que a demanda por PCs se recupere na segunda metade do ano. “Até o final deste trimestre ou início do próximo, o consumo de estoques chegará ao fim para que o número de ativações e de vendas sejam mais consistentes.”
Para melhorar as margens de lucro, a Lenovo tem ampliado os negócios para além de computadores, para segmentos como smartphones, servidores e serviços de tecnologia.
No ano fiscal encerrado em março, os negócios da Lenovo não relacionados a PCs cresceram 7% e agora respondem por cerca de 40% da receita total.
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O lucro líquido da companhia caiu 72%, para 114 milhões de dólares, contra a estimativa de 212,49 milhões dos analistas.