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SÃO PAULO (Reuters) – A empresa de saneamento BRK Ambiental convocou seus acionistas para uma assembleia no final de dezembro na qual podem autorizar a realização de uma oferta pública de ações (IPO) no Brasil, com esforços de colocação no exterior.
A pauta da assembleia, divulgada na quinta-feira à noite, traz também autorizações para uma nova submissão de pedido de listagem no segmento Novo Mercado da B3 e de admissão à negociação de ações ordinárias na bolsa.
A BRK, que é controlada pela gestora canadense Brookfield Asset Management com 70% de participação, pediu registro para IPO junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em maio. O Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, administrado pela Caixa Econômica Federal, detém os outros 30% da companhia.
Em julho, a Reuters mostrou que a Brookfield chegou a decidir pelo cancelamento do IPO da BRK, disse uma fonte com conhecimento do assunto, e procurava alternativas para empresa, que incluíam uma fusão, acrescentou.
A BRK opera concessões em locais como Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Recife (PE) e Belo Horizonte (MG), ainda que em alguns desses casos em parceria com outras empresas.
O Brasil não teve IPOs em 2022, diante de cenário turbulento nos mercados com a alta de juros globalmente e eleições na cena local.
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A assembleia da BRK está marcada para 22 de dezembro.
(Por André Romani)