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Hubs de inovação impulsionam startups; conheça dois cases do IbmecHubs

Edson Machado, do Ibmec, ressalta o papel de transformar uma ideia em um produto que possa dar origem a um negócio de sucesso

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Edson Machado, Head de Inovação e Coordenador do IbmecHubs, durante participação no Trilha da Inovação
Edson Machado, Head de Inovação e Coordenador do IbmecHubs, durante participação no Trilha da Inovação

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Em um mundo cada vez mais competitivo, é fundamental que as empresas busquem constantemente inovação para se manterem relevantes no mercado. Nesse contexto, os hubs de inovação têm ganhado cada vez mais destaque como um importante instrumento para acelerar e escalar as conexões e oportunidades aberta para seus membros.

A palavra “hub” é originária da língua inglesa e significa “centro” ou “núcleo”. No contexto empresarial, um hub é um centro de conexões, onde empresas, instituições e pessoas se encontram para trocar conhecimentos, compartilhar recursos e criar novas oportunidades de negócios. É um ambiente colaborativo, onde atores do ecossistema empreendedor se conectam para desenvolver novas ideias, produtos e serviços.

Os hubs podem ser ambientes físicos, como feiras de inovação, universidades ou espaços em empresas, ou virtuais, onde indivíduos de diferentes meios se reúnem para estabelecer conexões e gerar negócios.

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As universidades brasileiras também têm investido cada vez mais em hubs de inovação, como uma forma de promover a pesquisa científica e o desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Esses ambientes estimulam a criação de novas ideias e a interação entre estudantes, professores, pesquisadores e empresas, impulsionando o desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Atualmente, diversas universidades já possuem hubs de inovação consolidados, como o Parque Tecnológico da Universidade de São Paulo (USP), a Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e o Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Além das universidades públicas, as privadas também investem pesado nos centros de inovação e startups. A Yduqs, um dos maiores grupos de ensino do Brasil com 1,3 milhão de alunos, está de olho no futuro. O grupo, que tem as marcas Estácio, Damásio, Wyden, Idomed, SJT Med, Hardwork Medicina, Clio, Q Concursos e Ibmec, investe constantemente no ecossistema de startups dentro da universidade.

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Hoje, a marca premium do grupo, o Ibmec, possui 6 Hubs espalhados pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília (DF). A iniciativa foi criada em 2018 com o objetivo de conectar a universidade ao mercado através de um espaço de inovação. Já passaram pelo “Programa de inovação IbmecHubs” mais de 50 startups que foram germinadas e aceleradas dentro da universidade.

Edson Machado, Head de Inovação e Coordenador do Hub, afirma que o papel dos hubs é pegar uma ideia, transformá-la em produto que possa  dar origem a umr negócio de sucesso. O movimento de criação dos hubs de inovação dentro do Ibmec  surgiu de um desejo de preencher o gap entre o conhecimento teórico e a prática empresarial.

Machado afirma que, no caso do IBMEC, o Hubs surgiu há cinco anos, em uma salinha de 36 metros quadrados. Hoje, o IBMEC tem seis unidades, todas com hubs, que formam um ecossistema de conexão entre alunos, empresas, investidores e outras universidades ao redor do mundo. “Nós temos parcerias hoje com Portugal e a China. Uma Startup encubada em nosso ecossistema pode ter clientes na China e na Europa onde ela tem a disposição um espaço físico”, contra Machado, durante sua participação no Trilha da Inovação.

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De acordo com o executivo, os hubs conectam os alunos com empresas, fundos de investimento e outras entidades que podem contribuir para o desenvolvimento de negócios inovadores e startups. “As empresas trazem suas dores para dentro da universidade, e os alunos têm um ambiente controlado para entender o mercado de forma mais clara.”

Para muitos jovens empreendedores, a ideia de iniciar uma startup sem dinheiro pode parecer um grande desafio, mas não é impossível. Edson dá dicas valiosas para aqueles que estão começando a empreender e não têm capital inicial.

A primeira dica é colocar o cliente no centro do negócio. O sucesso da startup depende de resolver um problema que o cliente enfrenta, e não apenas de criar um produto. Então, a pergunta a ser feita é: “Para quem eu estou resolvendo um problema?”

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Em segundo lugar, é importante se colocar no lugar do cliente para entender melhor suas necessidades. Como já dizia a frase popular: “Não vendemos furadeiras, vendemos furos na parede”. O que importa é a solução que o produto oferece.

A terceira dica é estruturar um bom plano de negócio. O que você vai fazer, como vai fazer, quanto tempo vai precisar, com que dinheiro vai fazer e o que vai entregar. Estas são as cinco perguntas básicas que qualquer investidor fará a um empreendedor.

Quanto a conseguir o dinheiro necessário, Edson afirma que todo projeto bom arruma dinheiro. Não existe projeto bom que não tenha dinheiro. O empreendedor deve buscar os chamados “family  & friends “, ou seja, amigos e familiares dispostos a investir na ideia. Além disso, é importante buscar outras opções de investimento, como programas de aceleração de startups e investidores-anjo.

Várias startups de alunos do IBMEC já estão no mercado. É o caso da Beets, uma empresa que oferece serviço de compartilhamento de baterias portáteis (power banks). A empresa que iniciou as operações há 2 anos, atualmente, tem 300 máquinas espalhadas pelo Brasil.

De acordo com a Beatriz Gheneim, sócia e líder administrativa da Beets, a startup também ajuda empreendedores a iniciar um negócio. Com investimento inicial de apenas R$ 6.999, eles podem instalar a máquina e começar a faturar com o aluguel do equipamento.

Machado lembra que dentro do Hubs também foram criadas startups para ajudar os alunos, como o caso da My Publi, empresa de marketing digital. A startup pivotou o modelo de negócio durante a pandemia e agora atende também pequenas e médias empresas.

Por fim, o executivo do IBMEC enfatiza que o sucesso da startup não depende apenas da inspiração, mas também da transpiração, ou seja, do trabalho duro e da dedicação do empreendedor. É preciso estar disposto a enfrentar os desafios e aprender com os erros. Seguindo estas dicas, mesmo aqueles que começam sem dinheiro podem criar uma empresa de sucesso e tornar-se referência em seus respectivos mercados.

Por Ana Medici, apresentadora do Trilha da Inovação.

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