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SÃO PAULO – A HRT Participações (HRTP3) está se esforçando para reduzir sua estrutura, para ficar “atrativa” e ser eventualmente vendida, disse o jornal Valor Econômico nesta quarta-feira (20). A empresa reduziu o número de conselheiros, reduziu salários de diretores e deve devolver alguns andares do luxuoso prédio onde fica na avenida Atlântica.
A companhia russa Rosneft, que tem uma joint-venture com a HRT, é a principal candidata a comprar a petrolífera. É possível que a companhia também opte por vender suas concessões na Namíbia, assim como a venda de uma fatia de 60% que a companhia adquiriu no campo de Polvo, que pertencia à BP.
A empresa também estuda remover a cláusula de poison pill, que impede “ofertas hostis”. A empresa tem um free float muito elevado e seria relativamente fácil de montar uma posição elevada, se não fosse essa regra. A empresa fará, nos dias 15 de janeiro e 24 de janeiro, uma assembleia geral extraordinária para debater o futuro da companhia.