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O Grupo Soma (SOMA3) e a Vivara (VIVA3) são as únicas empresas brasileiras a ocupar o ranking das 100 marcas de luxo mais poderosas, produzido anualmente pela consultoria global Deloitte. Mesmo com um dólar em desvantagem, os nomes queridos pelo público de alta renda ocuparam a posição 78 e 95, respectivamente.
Mantendo a tradição, o pódio ficou com duas francesas e uma estadunidense, que reportaram os maiores volumes de vendas no ano passado. A Louis Vuitton vendeu US$ 54,9 bi, a Kering US$ 20,8 bi e a Estée Lauder US$ 16,2 bi. A britânica Channel (US$ 15,6 bi) e a outra francesa L’Oréal (US$ 14,5 bi) formam o top 5.
O desempenho do Grupo Soma fez com que ele aparecesse pela primeira vez na lista das luxuosas mais poderosas. A companhia -que controla marcas como Animale, Farm e Maria Filó- alcançou esta colocação porque vendeu US$ 385 milhões (cerca de R$ 2 bi) em 2021.
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Já a Vivara, embora seja um nome frequente no levantamento, subiu duas colocações em relação à publicação anterior. A fabricante de jóias reportou um total de US$ 272 milhões (ou R$ 1,4 bi) em vendas no ano passado.
De acordo com a Deloitte, as cem empresas movimentaram juntas uma receita de US$ 305 bilhões no último ano fiscal, o que representa uma alta de 21,5% em relação ao último ranking. Para a consultoria, à medida que a pandemia da Covid-19 diminui no mundo, as empresas de artigos de luxo agora se deparam com novas oportunidades decorrentes da “transição verde” e do progresso em direção a uma economia circular.
Brasileiras tiveram os maiores crescimentos
As duas representantes brasileiras de luxo também ficaram entre as 15 marcas que tiveram os crescimentos mais rápidos em relação a 2021. Segundo a Deloitte, em termos de vendas, o grupo Soma subiu 67%, enquanto a Vivara acelerou 40% no acumulado de doze meses.
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O Grupo Soma ganhou grande relevância nos últimos dois anos, depois de fazer um IPO -que movimentou R$ 1,8 bilhão- e expandir sua rede de lojas. Além disso, a rede de moda ainda foi ao mercado adquirir outros nomes, como Hering, Maria Filó e ByNV, conforme pontua o relatório.
No ano passado, a Vivara reportou um lucro líquido de quase R$ 300 milhões, dobrando seu faturamento no comparativo anual. A empresa destacou que a alta se deu em razão de um índice maior de abertura de lojas e, com isso, a houve grande rentabilização do negócio.