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SÃO PAULO – Com uma fortuna estimada em US$ 27 bilhões, dividida entre os irmãos Fernando, Pedro, João e Walter, a família Moreira Salles é considerada a mais rica do Brasil.
De acordo com matéria publicada nesta quarta-feira (13) pela Bloomberg, a fortuna da família é proveniente de vários setores, visto que eles são donos da CBMM (Cia. Brasileira de Metalurgia & Mineração), empresa de nióbio da família, que gera lucro anual superior a US$ 600 milhões; participação de US$ 7,1 bilhões no Itaú Holding SA, o maior banco da América Latina, e 33,5% do Itaú Unibanco Participações SA.
Além disso, por meio dos irmãos Walter e João, a família também tem negócios no mundo das artes, tendo, inclusive, fundado em 1992 o Instituto Moreira Salles, cujo objetivo é patrocinar a cultura no Brasil.
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CBMM
Avaliada em pelo menos US$ 13 bilhões, a CBMM teve origem em 1965 quando um almirante da marinha americana, Arthur W. Radford, convenceu Walther Moreira Salles a colocar dinheiro em um empreendimento para produção de nióbio.
Radford era membro do conselho da mineradora Molycorp Inc., que havia adquirido direitos sobre depósitos de nióbio em Minas Gerais e precisava de outro investidor para explorar a mina. Moreira Salles decidiu então comprar uma participação majoritária na operação e a aposta deu certo.
Hoje, o metal é usado em um décimo de toda a produção de aço mundial, em automóveis, oleodutos e turbinas de avião, sendo que a família Salles responde por 85% da produção de nióbio no mundo.
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