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Atravessar uma avenida movimentada durante 24 horas por dia e precisar prestar atenção em cada detalhe do entorno. Essa pode ser a sensação de muitas empresas brasileiras no dia a dia ao mapear os riscos e oportunidades de seus negócios. Por isso, ter um especialista fazendo o gerenciamento de riscos e analisando todos os processos pode ser fundamental para aprimorar a capacidade de eficiência da empresa, seja na operação direta ou organização interna.
Segundo Robert Bittar, presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS), o gerenciamento de riscos vai muito além de pensar nos danos físicos que uma companhia pode sofrer. “Normalmente as pessoas atrelam riscos com catástrofes de grande porte, como incêndios e vendavais, mas o mapeamento de toda a operação ajuda a identificar potenciais causas de perdas, riscos e até oportunidades de melhoria”, diz.
Por meio de auditorias, especialistas em gestão de risco conseguem fazer um diagnóstico e ajudar a desenvolver projetos e soluções customizadas e aderentes a cada empresa e setor específico.
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Por exemplo, os riscos em uma indústria com maquinário operante 24 horas por dia são diferentes dos de um e-commerce. “Em empresas que estão 100% on-line, o risco cibernético é grande. Já as operações fabris têm riscos físicos mais comuns. No entanto, nenhuma frente pode ser descartada e qualquer falha pode culminar em problemas de difíceis soluções. Os riscos nunca se resumem a coisas óbvias”, explica o especialista em seguros.
Oportunidades em meio aos riscos
Quando um trabalho de mapeamento de riscos é executado, além dos problemas que determinada operação pode sofrer também, são colocados na mesa pontos que podem ser aprimorados para que haja uma redução de perigo.
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Um bom mapeamento é feito de dentro para fora e inclui desde a rotina dos funcionários para garantir a preservação da imagem da companhia, passa pela avaliação do bem-estar dos funcionários para evitar afastamentos, e vai até listar os eventuais danos físicos.
“Nesse pente fino muitas oportunidades são encontradas e alguns processos podem ser aprimorados, reduzindo riscos e ajudando a aumentar a produtividade. Gestão de riscos deve ser inerente à cultura de toda empresa, independentemente do tamanho”, diz Bittar.
Um processo de gestão de riscos normalmente possui seis fases: identificação de oportunidades de melhoria, diagnóstico da operação, análise crítica dos processos, desenvolvimento do plano de trabalho, implementação e monitoramento das ações e avaliação dos resultados.
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“Mas é importante destacar que cada área de atuação está exposta a riscos diferentes. Por isso, ter especialistas no assunto é fundamental e a contratação de seguros para cada atividade ajuda a garantir o funcionamento da operação e ter respaldo financeiro em caso de necessidade”, avalia o executivo.
Com o processo de gestão de riscos realizado, a definição dos seguros que precisam ser feitos passa a ser estratégica. Para isso, contar com um corretor parceiro é fundamental.
Riscos mapeados e negócio protegido
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Para atender às empresas que procuram por essa consultoria a Tokio Marine, companhia com mais de 60 anos de experiência em desenvolver soluções para empresas de todos os portes e tipos de operação, mantém uma equipe técnica especializada.
O portfólio abrange mais de 30 serviços, que vão de treinamentos para motoristas de uma transportadora até análises climáticas para clientes do setor agrícola. É realizado um diagnóstico completo da operação, buscando identificar riscos e oportunidades.
O serviço é oferecido para os segurados pessoa jurídica da Tokio Marine e deve ser solicitado pelos corretores parceiros. A seguradora realiza visitas técnicas e faz análises estatísticas de cada negócio. Ela tem se destacado pelo uso da tecnologia em suas soluções, que incluem drones, satélites e até a internet das coisas (IoT) nas vistorias e monitoramentos.
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