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Uma movimentação diferente foi observada nesta semana no porto de Paranaguá, no Paraná. Por volta de 30 cegonheiras chegaram ao local carregadas de carros da General Motors (GM), montadora que normalmente usa outro porto no sul, o de Rio Grande (RS), para embarcar o modelo Onix, produzido a 340 quilômetros dali, em Gravataí.
No total, a GM vai exportar 1,3 mil carros por Paranaguá, com embarcações iniciadas na quarta-feira, 20, segundo informação do próprio porto. Procurada, a GM não deu retorno aos pedidos de comentário.
Em expansão, Paranaguá tem mais de R$ 2 bilhões em investimentos previstos nos próximos dez anos, sendo que um dos objetivos é justamente fazer com que o porto seja mais do que uma dos maiores pontos de partida e chegada de produtos agrícolas.
Um novo terminal de veículos deve ficar pronto daqui sete meses, permitindo ao porto – hoje já usado nas exportações feitas pelas fábricas da Volkswagen e da Renault no Paraná – receber mais 4 mil veículos. Isso significa que o porto poderá receber 120 mil veículos a mais por ano.
Junto com novas estruturas, que também estão prestes a ser inauguradas, para recebimento dos navios de transporte de veículos, a ideia é reduzir de doze para seis horas o tempo de espera até o embarque dos carros, diz Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. “Já conseguimos oferecer menor tempo de espera, se comparado a terminais mais movimentados do País. Vamos reduzir ainda mais esse tempo”, promete Garcia.
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