Foxconn contrata mais de 100 mil trabalhadores para fábrica chinesa atingida pela Covid-19, diz agência

A Foxconn quadruplicou os bônus para os trabalhadores que permaneceram e criou uma campanha de recrutamento que anunciava salários mais altos

Equipe InfoMoney

(Foto: 
REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
(Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

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Enquanto gigantes de tecnologia dos Estados Unidos anunciam cortes de funcionários na ordem de cinco dígitos, a fabricante chinesa de produtos para a Apple atingiu a contratação de 100 mil novos trabalhadores em sua fábrica em Zhengzhou, na China. A informação foi divulgada pela agência de notícias Yicai e reportada pela agência Reuters na quinta-feira (17).

O marco pode aliviar a pressão de produção no local atingido pela Covid-19. A fábrica, a maior unidade de fabricação de iPhone do mundo, responsável por 70% da produção mundial do aparelho, enfrenta desde outubro o descontentamento dos trabalhadores com as medidas impostas pelo governo para conter a propagação da Covid-19, que exigiu que a empresa isolasse muitos funcionários e fez até alguns fugirem da instalação.

No início deste mês, a Foxconn quadruplicou os bônus para os trabalhadores que permaneceram e também iniciou uma campanha de recrutamento que anunciava salários mais altos do que o normal.

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Algumas autoridades locais na província de Henan pediram aos soldados aposentados e funcionários do governo que trabalhassem na fábrica, que antes da situação tinha cerca de 200 mil trabalhadores.

A Yicai, citando um funcionário de alto escalão da fábrica não identificado, disse que a empresa recebeu mais de 100 mil pedidos de emprego até agora e está encerrando sua última campanha de contratação.

(com informações da Reuters)