Diante de crise, Zuckerberg anuncia corte nas contrações e recursos da Meta

O CEO da Meta afirmou que o desempenho dos funcionários passará por avaliações mais exigentes a partir de agora

Estadão Conteúdo

Mark Zuckerberg (Drew Angerer/Getty Images)
Mark Zuckerberg (Drew Angerer/Getty Images)

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O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, emitiu um alerta para os funcionários em que afirmava que a empresa controladora do Facebook enfrenta uma das “piores crises já vistas na história recente”, o que exigirá uma redução nas contratações e nos recursos.

A mensagem foi entregue durante uma reunião de videoconferência interna na quinta-feira, (30), para os 77,8 mil funcionários da companhia, de acordo com o The New York Times. A declaração também enfatizava que o desempenho dos colaboradores passará por avaliações mais intensas a partir de agora.

“Acho que alguns de vocês podem decidir que este não é o lugar para vocês, e para mim está tudo bem com esta auto-seleção”, teria dito o CEO. “De forma realista, provavelmente há um monte de pessoas na empresa que não deveria estar aqui.”

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Ainda de acordo com o Times, a companhia pretende reduzir as contratações previstas para esse ano, de 10 mil, segundo a meta inicial, para cerca de 6 mil a 7 mil.

Recentemente, a Meta foi impactada por mudança nas configurações de privacidade do sistema operacional móvel da Apple, que limitou a quantidade de dados dos usuários que podem ser coletados pelo Facebook e Instagram.

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Após a mudança, a empresa enfrentou duas quedas consecutivas no lucro trimestral, de forma inédita na década, e perdeu cerca de US$ 230 bilhões em valor de mercado, depois de divulgar resultados inconstantes em fevereiro.

(Com Dow Jones Newswires)