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(Bloomberg) – Um rali de cerca de 76% nas ações da BRF desde o começo do ano tem espaço para continuar, de acordo com o Credit Suisse.
“Apesar do forte desempenho do papel desde o início do ano, acreditamos que o cenário ainda é favorável o suficiente para justificar nossa visão construtiva com as ações”, escreveu o analista do Credit Suisse Victor Saragiotto em uma nota de 12 de agosto, elevando a recomendação de neutra para outperform e aumentando preço-alvo de R$ 18 para R$ 46.
Entre as razões para o otimismo, o Credit Suisse vê melhora adicional dos resultados da empresa – com o impacto da febre suína africana ficando mais mais evidente a partir do primeiro trimestre de 2020 e margens “robustas” no Brasil. O Credit Suisse elevou sua previsão de Ebitda para 2020 em 17% e disse ver a empresa gerando caixa já no segundo semestre de 2019.
Os resultados da BRF no segundo semestre vieram acima das estimativas na semana passada. A BRF cortou sua meta para alavancagem financeira líquida este ano e retornou ao lucro depois de quase dois anos de perdas.
“Com margens internacionais agora em níveis mais saudáveis e perspectivas muito melhores ainda a serem capturadas a partir da febre suína, prevemos um futuro melhor para a BRF“, escreveu Saragiotto.
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