Publicidade
O enterro do empresário Roger Agnelli, ex-presidente da mineradora Vale, sua esposa Andrea, os filhos Anna Carolina e João e o genro, Parris Bittencourt, está sendo realizado no cemitério Gethsêmani, em São Paulo. Segundo a direção do cemitério, o velório teve início por volta das 14h de hoje (20) e o sepultamento, por volta das 17h.
O avião monomotor de Roger Agnelli caiu ontem (19) em uma área residencial de São Paulo. Além do executivo e da família, morreram também a nora de Agnelli, Gabriela, e o piloto do avião, Paulo Roberto Simões. De acordo com o cemitério, os dois estão sendo enterrados em outros locais.
Roger Agnelli foi presidente da Mineradora Vale por dez anos, entre 2001 e 2010, período de grande crescimento da companhia. Ele também atuou na diretoria do Bradesco e vinha atuando na sua própria empresa desde que deixou a Vale. Mais cedo a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa divulgaram nota lamentando o falecimento do empresário.
A Vale lamentou a morte do executivo e se solidarizou com a dor dos familiares e amigos. Por meio de nota, a mineradora disse que foi durante o período da presidência de Agnelli que a empresa se consolidou como a “maior produtora global de minério de ferro e a segunda maior mineradora do mundo”. A companhia listou algumas contribuições do empresário para o desenvolvimento da empresa, e elogiou aquisições como a da mineradora canadense Inco.
“Foi durante sua gestão, em 2005, que a Vale obteve a classificação de risco correspondente ao grau de investimento. Foi a primeira vez que as agências de classificação concederam a uma empresa brasileira uma classificação superior ao risco soberano do país. Neste período, que coincidiu com o superciclo da mineração e o aumento da demanda chinesa por minério de ferro, a Vale adotou uma política de reajuste do preço do minério de ferro que levou a empresa a um novo patamar no mercado global da mineração”, informou a empresa no comunicado.