Como uma incorporadora nascida em Osasco quer mudar o mercado imobiliário na periferia

Com um lado social bem importante e marcante, a Sindona possui uma ONG para auxiliar no desenvolvimento dos envolvidos com a obra

Allan Gavioli

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SÃO PAULO – SÃO PAULO – Ricardo Reis, professor do InfoMoney, conversou com Bruno Sindona, CEO da Sindona, incorporadora focada em empreendimentos para a periferia e cidadãos de baixa renda, sobre como é possível oferecer produtos e ganhar dinheiro focando em um mercado pouco explorado pelos negócios imobiliários: os habitantes de zonas periféricas.

Sindona, que nasceu e cresceu em Osasco, município localizado na Região Metropolitana de São Paulo, decidiu entrar no mercado imobiliário após sofrer problemas com a entrega do seu apartamento com uma incorporadora, que desistiu de finalizar a obra e deixou os compradores na mão.

“Como não havia outro jeito, pensamos em desenvolver nós mesmos o empreendimento. Finalizamos, resolvemos os problemas da obra e fizemos o primeiro lançamento em 2008”, explica o CEO.

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O empresário resolveu apostar no setor e, em 2009, com o começo do Programa Minha Casa Minha Vida, viu uma grande oportunidade para impulsionar os negócios da companhia.

“O Programa deixou o mercado completamente comprador. As pessoas pagavam pouquíssimo durante a obra, financiando a juros de 4,5%, então era algo extremamente atrativo e imperdível”.

A companhia definiu a Zona Oeste paulistana como a principal área de atuação. “Nós acreditamos na periferia e, principalmente, no desenvolvimento dela. É importante entender que esse investimento imobiliário na periferia não só atrai grandes lucros, como desenvolve o ser humano que está lá. Olhamos para essa lado para poder construir sustentabilidade acima de tudo”, explica o executivo.

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Para Sindona, o ideal para a sobrevivência de um negocio imobiliário é uma visão clara do longo prazo, mas é necessário construir as relações com os clientes e as pessoas envolvidas no seu projeto com a mesma importância.

“Quando pensamos em desenvolvimento e pessoas, faz todo o sentido estarmos na periferia e olhar para eles com carinho, e não como uma segunda linha de produtos. Entendemos que é o nosso DNA, nascemos lá e pretendemos continuar”, diz.

Com um lado social marcante, a Sindona possui uma ONG para auxiliar no desenvolvimento dos envolvidos com a obra, sejam funcionários ou inquilinos.

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“A ONG atua em desenvolvendo pessoas em dois pilares: nossos colaboradores de forma geral e também desenvolvendo o ambiente de comunidade no empreendimentos”. Assista à entrevista completa acima.

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Allan Gavioli

Estagiário de finanças do InfoMoney, totalmente apaixonado por tecnologia, inovação e comunicação.