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Para muitas pessoas, os carros da Audi são sinônimo de exclusividade, e a empresa investe muito dinheiro para fomentar esse conceito. Recentemente, a marca alemã lançou um software de computador que é capaz de criar novos desenhos de aros de pneus por meio de inteligência artificial.
Denominado de FelGAN, o programa de aprendizagem de máquina é combinado por dois sistemas diferentes. O primeiro gera imagens artificiais de um assunto específico -nesse caso, rodas de carros- enquanto o segundo trabalha com fotografias de produtos que já existem.
Desta forma, os sistemas competem entre si para simular a criatividade humana e criar um terceiro elemento, este do zero. Todo o processo é conduzido para que os sistemas aprendam com seus erros e melhorem suas entregas continuamente.
O FelGAN foi desenvolvido pelas equipes internas da Audi, que podem alimentar o sistema com seus próprios conceitos. Depois de criado o desenho final, é possível reproduzir a peça fisicamente em um protótipo da roda feito em plástico ou alumínio.
“Na era moderna, os dados trazem imenso valor agregado para as empresas e seus funcionários. A Audi se comprometeu com o objetivo de se tornar uma empresa orientada por dados. Para isso, vamos usar IA em muitos departamentos. Nossa equipe de dados está sempre atenta a novas tecnologias”, afirma Thomas Knispel, chefe de aprendizado de máquina e ciência de dados da montadora.
A ideia, segundo ela, é aprimorar o sistema de inteligência para ser usado em outros departamentos. A empresa também garante que acompanha a produção das rodas para aferir seu balanço de carbono.
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Inteligência artificial em tudo
A Audi não é a única empresa que tem usado sistemas de IA para aprimorar seus produtos, e isso vai do agronegócio ao entretenimento. No mês passado, o Disney Research Studios, que cuida da inovação da empresa de mídia, divulgou um vídeo com detalhes de um programa de envelhecimento digital.
Usando um banco de dados, o U-Net consegue identificar áreas do rosto que devem ser manipuladas para rejuvenescer ou envelhecer uma pessoa. Para provar a tese, o estúdio americano apresentou um teste no rosto de um homem de 35 anos, que foi de 18 a 65 no sistema.
“Nossos resultados não são apenas suaves e contínuos no tempo, mas também correspondem muito de perto à identidade da imagem de entrada. Além disso, nosso método funciona bem tanto para aumentar quanto para diminuir a idade de forma realista”, escreveram os cientistas responsável pelo desenvolvimento da tecnologia. “Nosso método de inteligência artificial funciona bem mesmo na presença de efeitos de movimento típicos, como desfoque”.
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