Como a Visa vai explorar o sistema de pagamentos instantâneos em 2020

A plataforma "Visa Direct" oferece soluções de pagamento em tempo real

Pablo Santana

Bandeira Visa
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SÃO PAULO – A implantação do ecossistema de transferências instantâneas no país promete ser uma das principais novidades tecnológicas do sistema financeiro para 2020.

A tecnologia irá diminuir o tempo de transações de envio de valores para um cartão ou conta de pagamento durante 24 horas por dia, sete dias por semana e em poucos segundos. O ambiente de testes de conectividade para as potenciais instituições financeiras participantes estará disponível no Banco Central a partir de fevereiro.

Da outra ponta do sistema, o mercado nacional, desde março do ano passado, tem acesso a experimentações do tipo com a parceria entre Visa e Cielo, com o Visa Direct.

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A plataforma global da companhia funciona revertendo o fluxo de uma transação tradicional de compras (pull) em que os fundos de um cartão são retirados e permite que pessoas, empresas, instituições bancárias e governos façam um push, enviem fundos para um cartão através de credenciais de pagamento.

O Brasil é um dos primeiros países a oferecer a tecnologia na América Latina e, segundo Olívia Aki, diretora de soluções da Visa, novos casos de uso do Visa Direct passarão a operar no país a partir do primeiro trimestre.

Além das modalidades P2P (pessoa física para pessoa física), B2B (empresa a empresa) e B2C (empresa a consumidor), a plataforma ainda oferece soluções de pagamento em tempo real para casos como: desembolsos de seguro, reembolsos de impostos e despesas médicas, pagamentos de empreiteiros e distribuição de empréstimos.

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Segundo a companhia, as transferências instantâneas são protegidas por meio do Visa Token Service, num sistema que remove informações sensíveis da conta e as substituem por um identificador digital exclusivo.

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Pablo Santana

Repórter do InfoMoney. Cobre tecnologia, finanças pessoais, carreiras e negócios