O ano de 2020 foi um dos mais desafiadores na história da Smart Fit, maior rede de academias do país e terceira maior do mundo, com mais de 2,1 milhões de alunos em 12 países da América Latina. Com a cobrança de mensalidades suspensa desde o primeiro dia da quarentena imposta pela pandemia do coronavírus no ano passado, a empresa ficou com todas as suas 901 academias fechadas durante quatro meses.
Pouco antes do fechamento das unidades, de olho no que acontecia na Ásia e na Europa, o fundador e CEO do grupo, Edgard Corona, havia decidido investir no desenvolvimento de um protocolo de segurança sanitária que garantisse um ambiente saudável e seguro dentro das academias. Desenvolvidas por médicos e cientistas que levaram em conta experiências em mais de 30 países, as práticas incluíam desde os já famosos usos obrigatórios de máscaras e de álcool gel até a troca de ar do sistema de ar condicionado sete vezes por hora e a nebulização das unidades com produtos que eliminam o novo coronavírus.
A busca por soluções inovadoras é uma marca que Edgard Corona implementou no grupo desde sua fundação. Não foi diferente com a pandemia. A redução drástica no faturamento fez com que o time de colaboradores do grupo buscasse saídas criativas e seguras. Logo surgiram iniciativas para permitir que os alunos pudessem manter suas rotinas de cuidados com a saúde dentro de casa. Aplicativos e sites como o “Treine em casa”, Smart Fit Nutri e Smart Fit Coach atraíram mais de 26 milhões de usuários.
A preocupação com o bem-estar e a segurança não ficou restrita aos alunos. Edgard Corona decidiu não demitir nenhum funcionário. Para isso, usou tanto o caixa da empresa como os programas emergenciais lançados pelo governo que permitiram a redução de salários junto com a redução da jornada de trabalho.
Com a reabertura de parte das unidades desde junho do ano passado, a rede percebeu não só o retorno dos alunos como uma demanda ainda maior por cuidados com a saúde. Junto com as notícias de mortes e novos casos de Covid-19, os jornais passaram a divulgar diariamente opiniões de médicos sobre cuidados que ajudam a reduzir os danos provocados pelo vírus. Há uma unanimidade entre os cientistas de que a prática regular de atividades físicas ajuda a reduzir o contágio do vírus e a enfrentar melhor a doença.
Investimentos
No fim do ano, a Smart Fit recebeu um aporte de R$ 680 milhões. Um processo de capitalização garantiu R$ 500 milhões para a rede e outros R$ 180 milhões vieram da Smartexp, subsidiária que tem a missão de garantir a expansão do grupo.
Enquanto o combate à pandemia do novo coronavírus no Brasil e no mundo continua, a empresa acumula um caixa de 1,3 bilhão de reais para enfrentar os desafios dos próximos meses. Como todas as empresas, ela precisou trabalhar em novas soluções para enfrentar as mudanças pelas quais a sociedade atravessa.
Hoje, cerca de 80% das unidades estão abertas no Brasil, respeitando as diretrizes locais de horário de funcionamento e capacidade de atendimento. Como líder do segmento, a empresa também teve papel crucial nesta retomada gradual. A políticas de uso da máscara e os treinamentos com os colaboradores também são rotineiros na empresa para manter a qualidade e segurança nos mais de 40 protocolos da rede.
Mesmo com as lojas abertas, a Smart Fit mantém o site Treine em casa ativo para promover o acesso para aqueles que ainda não podem ir às academias ou que ainda não são clientes da marca.
Já para os clientes da rede, há mais opções de treinos através do Smart Fit Go justamente para que a pessoa tenha, caso seja necessário, o treino na palma da mão e com apoio dos professores sempre.
Pós-pandemia
A rede entende agora que após a vacinação em massa da população, a nova onda seja de uma busca maior pela qualidade de vida e a prática de exercícios. Por isso, já tem planos preparados de expansão. Antes da pandemia, a cada 16 horas, uma nova unidade era aberta.
Para se tornar essa gigante, a Smart Fit trabalha no modelo de gestão horizontal em que os funcionários possuem oportunidades de crescimento e, quando se tornam líderes, são instigados a apresentar soluções e inovações para melhorar as notas de satisfação dos clientes de suas respectivas unidades.
As unidades que precisam melhorar as notas são apadrinhadas pelas unidades que são referência, que por sua vez passam a ter a responsabilidade de compartilhar o que vem dando certo. Com isso, a empresa enxerga uma cadeia de ganhos e que no final o cliente é quem acaba tendo uma melhor experiência do serviço utilizado.
Além do Brasil, a companhia também já líder do segmento em países como México, Chile e Colômbia, o que se deve ao fato de adaptar o modelo da Smart Fit à cultural local, seja na infraestrutura das academias ou no estilo de vida das pessoas nos países em questão.
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