Com 1 minuto de negociação e com os dias contados na Bolsa, dona da Gradiente afunda 50%

A partir de hoje, as ações da companhia só serão negociadas de forma não contínua, ou seja, exclusivamente por meio de leilão

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Na última sexta-feira (27), a BM&FBovespa anunciou a lista de 15 empresas que serão excluídas da Bolsa até o dia 6 de março, e entre elas está a IBG Eletrônica (IGBR3), dona da marca Gradiente. E o efeito do anúncio pegou em cheio a companhia nesta segunda-feira (30), com os papéis afundando 46,75%, a R$ 0,90.

O curioso é que a companhia só foi negociada por um minuto hoje, tendo 67 negócios com volume de R$ 68,4 mil. A explicação para isso é que, a partir de hoje, as ações da companhia só serão negociadas de forma não contínua, ou seja, exclusivamente por meio de leilão. Esta situação será mantida até 1º de março, com a companhia deixando a Bolsa no dia 6.

A Bovespa não deixou claro quais os motivos específicos para retirar estas companhias do mercado, mas os cancelamentos das 15 empresa ocorrem pelo descumprimento recorrente de normas da companhia como não entregar informações financeiras ou ter ações negociadas por menos de R$ 1, as chamadas penny stocks.

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Dessas companhias, sete já estavam com as negociações suspensas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), entre elas a Agrenco, Companhia Agropecuária do Jahu, Companhia Docas de Imbituba, DHB, Firmeza Agroindustrial, Laep e RJ Capital Partners. Além delas, serão suspensas a Cobrasma, Companhia Industrial Schlösser, Fiação e Tecelagem São José, Maori, Tecblu Tecelagem Blumenau, YPF, Construtora Sultepa, além da própria IGB.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.