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A Coinbase, principal bolsa de criptomoedas dos Estados Unidos, disse que obteve uma licença para operar nas Bermudas, como parte de um esforço mais amplo de expansão global.
A companhia obteve uma licença da Autoridade Monetária das Bermudas, que lhe permite operar como uma empresa de ativos digitais na região, disse a companhia em comunicado na quarta-feira (19).
Além disso, a bolsa está em discussão com reguladores financeiros em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, sobre uma possível licença, acrescentou.
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A Coinbase planeja lançar uma plataforma de derivativos de criptomoedas nas Bermudas já na próxima semana, noticiou a Fortune na quarta-feira, citando uma fonte próxima à empresa. A Coinbase não comentou de imediato.
O regulador das Bermudas também não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Corretoras de ativos digitais são proibidas de ofertar derivativos de criptomoedas nos EUA. Esses serviços incluem, por exemplo, as operações alavancadas no mercado de futuros perpétuos, contratos de futuros que não têm vencimento.
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A negociação de derivativos de criptomoedas é um grande negócio. Em março, o volume de negociação de derivativos em bolsas importantes chegou a cerca de US$ 2,8 trilhões, de acordo com a empresa de pesquisa londrina CCData, em comparação com o volume de negociação à vista de pouco mais de US$ 1 trilhão.
Em entrevista recente, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, sinalizou que a empresa poderia sair do seu país natal caso o ambiente de incerteza regulatória dos últimos meses permaneça. A exchange está em um embate com os reguladores por conta da oferta de criptomoedas consideradas valores mobiliários.
O presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), Gary Gensler, disse aos parlamentares na terça-feira (18) que “nunca tinha visto uma área que não cumprisse tanto as leis”.
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As empresas de criptomoedas dizem que precisam de clareza sobre as regulações, mas Gensler têm dito que os mercados de criptomoedas “sofrem de falta de conformidade regulatória, não de falta de clareza regulatória”.
(Com informações da Reuters)