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SÃO PAULO – A China, segundo maior país consumidor de energia do mundo, planeja fechar as refinarias e usinas siderúrgicas de pequeno porte até 2011, em uma tentativa de elevar a eficiência da sua produção e reduzir a poluição gerada pelas companhias.
De acordo com a Comissão de Desenvolvimento e Reforma da China, as refinarias com capacidade anual inferior a 1 mtm (milhão de toneladas métricas), ou 20 mil barris diários de petróleo, serão fechadas.
O governo ainda “guiará efetivamente” as plantas que podem processar entre 1 milhão e 2 milhão de toneladas por ano, em uma tentativa de fundir estas unidades com outras – para elevar sua capacidade – ou até mesmo fechá-las.
As pequenas refinarias, cuja maioria está localizada nas províncias de Shandong e Shaanxi, possuem uma capacidade de produção anual combinada de 80 mtm. Em contraste, a maior refinaria da China, controlada pela China Petroleum & Chemical, possui uma capacidade de 20 mtm por ano.
Objetivo
Segundo analistas consultados pela Bloomberg, a medida do governo chinês colaborará para que petrolíferas estatais adquiram estas pequenas empresas, estreitando a presença de cada companhia no mercado doméstico de combustíveis.
O caso das siderúrgicas
A China deverá eliminar 72 milhões de toneladas da atual capacidade de ferro fundido e 25 milhões de toneladas do total de aço produzido até 2011, afirmou a Comissão de Desenvolvimento e Reforma.
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As autoridades do gigante asiático reduziram em 300 mil toneladas a produção de cobre, enquanto a de chumbo cairá em 600 mil toneladas. No mesmo sentido, recuará em 400 mil toneladas a capacidade de produção de zinco neste ano e em 800 mil toneladas a de alumínio até 2010.
Reação nos mercados
As ações da China Petroleum, também conhecida como Sinopec e sexta maior refinadora do gigante asiático, terminaram o dia com alta de 6,39% na Bolsa de Hong Kong. Já a PetroChina, segunda maior do setor, fechou a sessão com valorização de 8,01%.