ChatGPT-4: OpenAI anuncia atualização no modelo de linguagem do aplicativo

Melhorias devem chegar tanto ao ChatGPT quanto ao Bing, navegador da Microsoft, agora também baseado no serviço 

Wesley Santana

(Getty Images)
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Se o ChatGPT já virou sucesso em sua versão atual, o aplicativo de inteligência artificial generativa promete ficar ainda melhor com a mais recente atualização. A OpenAI anunciou, nesta terça-feira (14), a introdução do GPT-4, uma melhoria na base de dados do aplicativo, que passa a contar com um modelo de linguagem mais profundo.

Em comunicado oficial, a empresa destacou a nova versão como mais criativa e colaborativa, superando a GPT-3 em recursos avançados. A promessa é que o sistema responda questões complexas com maior assertividade, inclusive passando a aceitar a entrada de imagens.

“Seguindo o caminho de pesquisa do GPT, GPT-2 e GPT-3, nossa abordagem de aprendizagem profunda aproveita mais dados e mais computação para criar modelos de linguagem cada vez mais sofisticados e capazes”, diz a desenvolvedora. “Passamos 6 meses tornando o GPT-4 mais seguro e mais alinhado”, pontuou.

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Além de dar respostas mais acuradas, o GPT-4 também chega com o objetivo de frear a criação de conteúdos sensíveis. Segundo a OpenAI, foram incorporados feedbacks humanos -incluindo de usuários do ChatGPT- com o objetivo de melhorar o comportamento do novo sistema.

“Em uma conversa casual, a distinção entre GPT-3.5 e GPT-4 pode ser sutil. A diferença surge quando a complexidade da tarefa atinge um limite suficiente. O GPT-4 é mais confiável, criativo e capaz de lidar com instruções muito mais simples do que o GPT-3.5”, pontuou.

Em testes simulados, o GPT-4 conseguiu ficar entre as 10% melhores notas do exame da ordem dos advogados dos Estados Unidos, enquanto a atual ficou entre as 90% piores. No caso da avaliação de medicina, a nota foi 75 de 100, ao passo em que o anterior havia sido 53 de 100.

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“Embora menos capaz do que os humanos em muitos cenários do mundo real, exibe desempenho em nível humano em vários benchmarks profissionais e acadêmicos”.

A atualização deve, ainda, aprimorar o navegador Bing da Microsoft que incorporou a ferramenta para entregar resultados de buscas mais eficientes.