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COPENHAGUE (Reuters) – A cervejaria dinamarquesa Carlsberg disse nesta sexta-feira que assinou um acordo para vender seus negócios na Rússia, mas não revelou o comprador nem o preço acordado para a transação, que está sujeita a uma extensa revisão regulatória por Moscou.
A Carlsberg, cervejaria ocidental mais exposta à Rússia, disse no ano passado que esperava uma baixa contábil de cerca de 9,9 bilhões de coroas dinamarquesas (1,45 bilhão de dólares) como resultado da venda do negócio, resultado direto da invasão da Ucrânia.
O acordo de venda não afetará as expectativas de lucros para 2023, informou a empresa em comunicado.
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“A assinatura de um acordo para vender o negócio russo é um marco muito importante no processo de separação e venda altamente complexo”, disse Cees ‘t Hart, presidente-executivo da Carlsberg, em comunicado.
“Embora tenha sido um processo extenso, foi importante para nós alcançarmos a melhor solução possível para todas as partes interessadas, incluindo nossos mais de 8 mil funcionários na Rússia”, acrescentou.
Um porta-voz da Carlsberg se recusou a entrar em detalhes sobre a identidade do comprador, citando o processo de aprovação em curso pelas autoridades russas do desinvestimento da empresa.
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“É incerto se eles conseguirão uma aprovação, e se conseguirem, é difícil saber quando, porque as autoridades russas são difíceis de prever”, disse Mikkel Emil Jensen, analista do Sydbank, à Reuters.
“Eles precisam de uma aprovação total antes que possam mudar suas orientações (guidance)”, disse ele, acrescentando que não espera que a Carlsberg obtenha um ganho de capital com a venda.
A cervejaria gerou 10% de sua receita na Rússia em 2021, antes de excluir o país de seu mercado da Europa Central e Oriental em 2022.
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(Reportagem de Louise Breusch Rasmussen e Nikolaj Skydsgaard)