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SÃO PAULO – A Cemig (CMIG4) publicou nesta segunda-feira (28) as projeção oficiais para o Ebtida (geração operacional de caixa) consolidado para os anos entre 2012 e 2016.
Para os anos de 2012 e 2013 a companhia estima que a geração operacional de caixa some entre R$ 5,4 bilhões e R$ 6,2 bilhões. Os números são superiores aos estimado para o mesmo período no ano passado. Já o guidance projetado para o ano de 2014 ficou na faixa entre R$ 5,56 milhões e R$ 6,4 milhões, também inferiores às estimativas do ano anterior.
As projeções para os anso de 2015 e 2016, apontam para uma faixa entre R$ 5,7 bilhões e R$ 6,6 bilhões.Os dados consolidados incluem os valores da holding junto ao de suas consolidadas.
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De acordo gerente de planejamento corporativo e orçamento, Artur Saraiva Sette Câmara, as faixas estimadas já refletem o impacto da venda da TBE na Taesa. “O aumento guidance em 2013 foi alterado muito em função das novas normas contáveis. Isso que está levando guidance de 2013 faixa um pouco para cima. A transição da TBE com Taesa (TAEE11) também muda nossa participação no ano”, explica.
Distribuição e geração de energia
A companhia divulgou ainda as suas estimativas para a distribuição de energia que estão entre 45 terawatt/hora e 47,3 terawatt/hora para o ano de 2012. Já o número para 2016 está estimado entre 49,9 terawatt/hora até 55 terawatt/hora.
Para o mercado de geração, as estimativas são de 38,3 TWh neste ano, sendo 2,3 TWh em energia secundária (energia gerada acima da energia assegurada, que ocorre quando há boas condições hidrológicas no sistema interligado nacional).
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Preços médios de geração
A companhia estima ainda a elevação do preço de geração, influenciada pelos efeitos da renovação de contratos já existentes por novos com preços anteriores. De acordo com as estimativas da companhia, o preço médio deve ficar na faixa de R$ 13 por MWh em 2012 e passar para a faixa entre R$ 113,00 e R$ 116,00 nos anos de 2013 e 2014 e ficar entre R$ 121 e R$ 125 entre 2015 e 2016.
Já a receita de transmissão deve ser inferior, impactada pela revisão tarifária prevista para junho de 2013, principalmente por conta do novo WACC (custo médio ponderado de capital) na receita. Contudo, segundo a Cemig, entre os anos de 2012 e 2014 as novas obras já autorizadas pela Aneel (Agência nacional de Energia Elétrica) vem aumentando a queda na receita, o que compensa a queda na revisão.