Boeing investe em projeto espacial da Virgin de US$ 3,2 bilhões

Investidores como Boeing e AE Industrial Partners prometeram US$ 100 milhões à Virgin Orbit por meio de investimento privado no capital público

Bloomberg

Richard Branson no IPO da Virgin Galactic (Crédito: Drew Angerer / Getty Images)
Richard Branson no IPO da Virgin Galactic (Crédito: Drew Angerer / Getty Images)

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(Bloomberg) – A Virgin Orbit, lançadora de satélites de Richard Branson, receberá um investimento da Boeing em meio ao processo de abertura de capital após uma fusão reversa com a NextGen Acquisition Corp. II, que avalia a nova empresa em US$ 3,2 bilhões.

Investidores como Boeing e AE Industrial Partners prometeram US$ 100 milhões à Virgin Orbit por meio de investimento privado no capital público, segundo um comunicado distribuído na segunda-feira.

O acordo com a NextGen faz parte de uma onda de fusões com empresas de aquisição de propósito específico (SPAC, na sigla em inglês).

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Companhias vistas como “cheque em branco”, caso da NextGen, levantaram US$ 129 bilhões no mundo todo este ano, já superando o recorde de US$ 84 bilhões do ano passado, embora o ritmo das listagens tenha diminuído nos últimos meses.

A fusão com a Virgin Orbit deve ser concluída no final do ano. Suas ações serão negociadas na bolsa eletrônica Nasdaq sob o ticker “VORB”. A expectativa é que a operação forneça à nova empresa US$ 483 milhões em dinheiro.

A Virgin Orbit e a Space Exploration Technologies, de Elon Musk, atraíram a atenção para o segmento de lançamento de satélites, tornando as missões menos onerosas ao reutilizar foguetes e criar oportunidades para novos negócios no espaço.

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A consolidação de uma SPAC em torno de outra empresa de lançamentos espaciais, a Rocket Lab USA, deve ser concluída esta semana.

Fundada em 2017, a Virgin Orbit usa um Boeing 747 personalizado para lançar foguetes reutilizáveis 35.000 pés acima do nível do mar. Em 30 de junho, a empresa entregou satélites para clientes comerciais e da área de segurança nacional.

A companhia compartilha inteligência com outro empreendimento de Branson, a Virgin Galactic Holdings, que pretende oferecer viagens espaciais para indivíduos que têm US$ 450.000 para pagar pelo passeio. Branson e cinco funcionários da Virgin Galactic fizeram uma viagem sub-orbital de uma hora em julho. A empresa abriu o capital por meio de um acordo SPAC no final de 2019.

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A dificuldade de completar transações SPAC vem aumentando à medida que os investidores ficam mais seletivos em relação a investimentos privados em capital público, que costumam integrar essas operações.

O fraco desempenho de empresas que abriram o capital por meio de SPACs, além da atenção de ativistas, reguladores e investidores que fazem vendas a descoberto também criaram obstáculos à conclusão desses acordos.

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