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SÃO PAULO – Se na semana passada o Banco Central e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) não animaram os investidores com seus comunicados em relação aos ICOs (Oferta Inicial de Moedas, na sigla em inglês) e às criptomoedas, a small cap Atompar (ATOM3) – a primeira “prop trading” da bolsa – viu ali o gatilho para fazer um anúncio bastante audacioso.
Em comunicado ao mercado enviado na noite desta terça-feira (21) a Atom afirmou que “é um grande momento da companhia se consolidar no mercado de FINTECH no Brasil e no exterior como a primeira companhia a cumprir todas as etapas propostas pelo regulador e integrar o sistema financeiro a esse novo mundo de ativos virtuais”.
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Neste contexto, o Conselho de Administração da companhia aprovou hoje a criação de uma empresa, com participação de até 99,99% do capital social, com atividades relacionadas ao desenvolvimento de novas tecnologias para o mercado financeiro, criação de estruturas de blockchain e criação de criptomoedas (tokens virtuais).
“A operação irá demarcar, para a Companhia, os primeiros passos de consolidação de uma fintech disruptiva, inovadora e de grande geração de valor”, disse a Atom em comunicado.
Com isso, a companhia afirma buscar três pontos: criar a primeira companhia emissora de criptomoedas listada no mercado financeiro; criar condições para que um ativo virtual possa circular dentro do sistema financeiro; e criar condições inovadoras quanto a sistemas de pagamentos e controles.
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A Atom ainda não deu maiores detalhes sobre esta nova empresa e como todas estas ideias serão colocadas em prática, mas afirmou que manterá o mercado informado sobre todos os passos na criação desta fintech.