As 10 startups mais desejadas do Brasil para se trabalhar, segundo o LinkedIn

Startup ligada à Ambev aparece no topo da lista; healthtechs ganham destaque em 2020

Pablo Santana

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SÃO PAULO – A Menu, startup do setor de alimentos que conecta estabelecimentos comerciais a distribuidores, foi considerada a startup mais desejada para se trabalhar no Brasil em 2020, de acordo com o levantamento Top Startups do LinkedIn.

A empresa fundada em 2016 atua também criando plataformas de e-commerce para empresas atacadistas, produtores e distribuidores. Com a pandemia acelerando o processo de digitalização dos negócios, a Menu cresceu durante o período e, em julho, a empresa inaugurou um armazém e iniciou a sua própria operação de distribuição de produtos. Ela desbancou outras startups veteranas que também estão na lista como: Loggi, Loft e Neon.

“Desde que fundamos a Menu, o nosso foco é em construir um ambiente de trabalho humano e pautado na diversidade. Há um ano recebemos o investimento da Z-Tech [braço de tecnologia e inovação da Ambev] e, nesse período tão desafiador, mantivemos nossa proposta e o foco no bem estar de nosso time, sempre pensando em como solucionar os principais desafios dos pequenos e médios varejistas do país. O resultado, como vemos, não poderia ser mais positivo”, disse Leonardo Almeida, CEO da startup.

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A Loft, que no ano passado apareceu na terceira colocação, subiu uma posição no ranking deste ano e passou a ocupar a vice-liderança.

A empresa, que é considerada um dos unicórnios brasileiros (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão), tem registrado bons números durante a pandemia e viu seus negócios crescerem com o aumento da busca por imóveis por meio de ferramentas digitais. Segundo o cofundador da empresa, Mate Pencz, a empresa prevê alta de 30% no volume de transações no mês de setembro.

Outros destaques na lista deste ano são as startups do segmento de saúde (healthtechs), que despontaram durante o período e conseguiram atrair investimentos para o desenvolvimento do seu negócio em meio aos desafios para superar a crise provocada pela pandemia. Duas empresas desse segmento aparecem entre as dez mais favoritas (Conexa Saúde e Zenklub).

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A metodologia utilizada pelo LinkedIn para a criação da lista com as startups mais desejadas para se trabalhar considera quatro pilares: crescimento do número de funcionários, engajamento, interesse de vagas de empregos e atração de talentos.

Por conta da pandemia, o recorte de tempo de análise das empresas foi modificado. Em vez de um ano, as empresas foram analisadas no período de janeiro a julho de 2020.

Para serem elegíveis, as empresas devem atender aos seguintes critérios: ser independentes e privadas; ter 50 ou mais empregados; ter sete anos no máximo; e sede no Brasil. A equipe do LinkedIn também levou em consideração os corte feitos durante o período e empresas que dispensaram 20% ou mais de sua força de trabalho de janeiro a julho não foram consideradas durante a avaliação.

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Também foram excluídas da metodologia para criação da lista empresas de seleção de pessoal, empresas de capital de risco; escritórios de advocacia; empresas de gestão e consultoria de TI, ONGs; aceleradoras; e entidades estatais.

“Estas dez startups representam as últimas tendências no mundo dos negócios, desde a saúde digital até os serviços financeiros digitais, indicando onde podem estar as oportunidades no futuro”, disse a rede social na publicação que divulgou a lista das startups mais desejadas.

Confira as top 10 startups de 2020, segundo o LinkedIn:

Posição Empresa O que faz
1 Menu  E-commerce B2B que conecta distribuidores e indústrias com estabelecimentos comerciais
2 Loft Adquire e reforma imóveis para venda
3 Consiga Mais Apoio aos clientes na organização das finanças
4 Neon Fintech
5 Loggi Serviços de logística
6 Yuca Adquire e reforma imóveis para locação
7 Xerpa Soluções para automatizar gestão de recursos dos trabalhadores
8 Conexa Saúde Plataforma de telemedicina
9 Buser Brasil Aplicativo de transporte colaborativo
10 Zenklub Plataforma de saúde emocional

Pablo Santana

Repórter do InfoMoney. Cobre tecnologia, finanças pessoais, carreiras e negócios