Ambev, iFood e Natura saem na frente quando assunto é falar com startups

Relatório da The Bakery elencou as 20 empresas que mais conversam com o ecossistema brasileiro de startups; veja lista

Wesley Santana

Foto: Pexels
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Ambev, iFood e Natura &CO são as empresas que mais se relacionam com o ecossistema brasileiro de startups. Essa conclusão foi divulgada nesta sexta-feira (19), em um levantamento da The Bakery, consultoria britânica de inovação corporativa, em parceria com a Abstartups (Associação Brasileira de Startups).

O estudo mapeou as companhias com base em quatro fundamentos: estratégia, infraestrutura, operação e reputação. Desta forma, formou-se um ranking com as 20 marcas que colocam a inovação como protagonista dos negócios.

O relatório destacou que a Ambev atua, desde 2020, com uma abordagem de comunidade, o que tem sido chave para o sucesso no relacionamento com as startups. Os aplicativos Zé Delivery e Bees, e as iniciativas AmbevTech e ZTech são exemplos desse posicionamento e colocam a empresa na linha de frente das soluções inovadoras.

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O Ifood, que ocupou a segunda posição, traz como ponto focal o atendimento às novas demandas dos consumidores que vão surgindo a todo momento. Além dos novos serviços de mercado, farmácia e pet, a empresa mantém o Ifood Labs, um laboratório que desburocratiza e dá mais velocidade à criação de novas verticais de negócio, tornando o processo com as startups fluído e escalável.

Já a Natura&CO mantém duas frentes de inovação aberta para formatar empreendedores, Natura Campus e Startups. Esses dois hubs já fizeram contato com mais 5 mil startups, testaram 149 soluções e fecharam 57 parcerias comerciais com 48 marcas.

Além das que ocuparam o pódio, estão na lista: BASF Química, BASF Agro, Santander, Vivo, Eurofarma, Lojas Renner, Raia Drogasil, Dasa, Suvenir, Mondelez, BV, Bayer, Cognática, Andrade Gutierrez, Randon, Banco Carrefour e Vibra Energia.

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Para Marcones Siqueira, sócio e cofundador da The Bakery no Brasil, as empresas com maior impacto positivo no ecossistemas de startups não são necessariamente as que mais interagem com ele. “Procuramos olhar não apenas para o número de contratos. Existe uma vantagem competitiva para as corporações conectadas em um ecossistema forte e saudável. E a existência destas habilidades de interação o fortalece, gerando um ciclo vicioso de inovação”, explica.