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(Reuters) – A 3M chegou a um acordo de US$ 10,3 bilhões com uma série de sistemas públicos de água dos Estados Unidos para resolver alegações de poluição da água ligadas a “produtos químicos eternos”, anunciou a empresa química nesta quinta-feira.
A empresa disse que o acordo fornecerá verbas por um período de 13 anos para cidades, vilas e outros sistemas públicos de água para testar e tratar a contaminação de substâncias per- e polifluoralquil, conhecidas como PFAS.
A 3M, que enfrenta milhares de ações judiciais por contaminação de PFAS, não admitiu responsabilidade e disse que o dinheiro ajudará a apoiar a remediação em sistemas públicos de água que detectam PFAS “em qualquer nível”.
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“Alcançamos o maior acordo de indenização relacionado à água potável na história dos EUA, que será usado para ajudar a filtrar PFAS da água potável servida ao público”, disse Scott Summy, advogado principal dos sistemas de água que processaram a 3M, em comunicado. “O resultado é que milhões de norte-americanos terão uma vida mais saudável sem PFAS em sua água potável.”
A 3M estava programada para enfrentar um julgamento de teste no tribunal federal da Carolina do Sul no início deste mês em uma ação movida pela cidade de Stuart, na Flórida. O juiz que supervisiona o caso atrasou o julgamento na manhã marcada para o seu início.
Stuart alegou em seu processo de 2018 que a empresa fabricava ou vendia espumas de combate a incêndio contendo PFAS, que poluíam o solo e as águas subterrâneas locais, e busca mais de 100 milhões de dólares para filtragem e remediação. É um dos mais de 4 mil processos movidos contra a 3M e outras empresas químicas.