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(Reuters) – Enquanto Donald Trump lida com o julgamento pela compra do silêncio de uma atriz pornô em um tribunal de Manhattan, a centenas de quilômetros eleitores de Indiana mostram que o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos ainda tem trabalho pela frente para conquistar os céticos em seu partido.
As primárias da terça-feira (07) no estado do Meio-Oeste revelaram um apoio surpreendente à antiga rival de Trump, Nikki Haley, com mais de 30% dos eleitores em algumas áreas do estado se recusando a votar em Trump.
Haley abandonou a eleição em março, e Trump não tem oposição interna desde então. Ainda assim, seguindo o padrão ao longo do ano, Haley mostrou força entre eleitores urbanos e do subúrbio em Indiana — demografia que, em todo o país, tem sido historicamente problemática para o ex-presidente.
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Os resultados de Indiana não terão influência direta na eleição geral de 5 de novembro entre Trump e o presidente democrata, Joe Biden. O estado tem uma forte tendência conservadora e quase certamente apoiará Trump, que venceu as primárias da terça-feira com 78% dos votos.
Os resultados das primárias, no entanto, oferecem o mais recente sinal de que alguns republicanos e independentes permanecem receosos em relação a Trump.
“Os republicanos estão usando a oportunidade de votar em Haley como uma forma fácil de expressar insatisfação com Trump”, afirmou Jacob Rubashkin, analista da Inside Elections, de Washington.
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“Há um contingente de republicanos que não gosta dele e preferiria outro indicado. Votar em Haley comunica isso.”
Indiana permite que independentes e democratas votem nas primárias republicanas. Aqueles que o fizeram provavelmente escolheram Haley, como em outros estados, caso de New Hampshire e Virginia, durante primárias mais cedo neste ano.
Trump tem tido dificuldades de fazer uma campanha robusta desde o início de seu julgamento no qual ele é acusado de encobrir ilegalmente um pagamento de US$ 130.000 a uma atriz pornô para comprar seu silêncio no período que antecedeu a eleição de 2016.
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No dia em que os eleitores de Indiana foram às urnas, as telas de TV de todo o país estavam repletas de imagens de Stormy Daniels, a atriz de filmes adultos que testemunhou sobre um encontro que ela disse que teve com Trump há quase 20 anos.
Primeiro ex-presidente dos EUA a enfrentar um julgamento criminal, Trump declara-se inocente e nega que teve relações sexuais com Daniels.