Voos em Beirute são cancelados ou adiados em meio a temores de ataque israelense

A Air France informou que suspenderá os voos entre Paris e Beirute hoje e amanhã, enquanto a empresa libanesa Middle East Airlines (MEA) também interrompeu sua programação de voos

Reuters

Pessoas observam situação de voos em aeroporto de Beirute - 28/7/2024 (Foto: Mohamed Azakir/Reuters)
Pessoas observam situação de voos em aeroporto de Beirute - 28/7/2024 (Foto: Mohamed Azakir/Reuters)

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(Reuters) – Os voos de e para o aeroporto de Beirute, no Líbano, foram cancelados ou adiados nesta segunda-feira (29) em meio à escalada das tensões entre Israel e o grupo político armado Hezbollah, depois que um ataque nas Colinas de Golã, ocupadas por Israel, matou 12 crianças e adolescentes.

 

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A Air France informou na segunda-feira que, devido à situação de segurança no destino, suspenderá os voos entre Paris-Charles de Gaulle e Beirute nos dias 29 e 30 de julho de 2024.


“A Air France está monitorando a situação no Líbano em tempo real”, disse a companhia aérea.
Lufthansa, Swiss e Eurowings, do Grupo Lufthansa, decidiram suspender seus voos de e para Beirute até 5 de agosto devido aos atuais acontecimentos no Oriente Médio, informou um porta-voz do grupo.


A Middle East Airlines (MEA), do Líbano, disse que as interrupções em sua programação estavam relacionadas a riscos de seguro.

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O ataque com foguetes nas Colinas de Golã no sábado aumentou as preocupações de que Israel e o grupo apoiado pelo Irã poderiam entrar em uma guerra em grande escala.


No domingo, o gabinete de segurança de Israel autorizou o governo a responder ao ataque. O Hezbollah negou qualquer responsabilidade pelo ataque, o mais mortal em Israel ou em território anexado por Israel desde que o ataque do Hamas em 7 de outubro desencadeou a guerra em Gaza, que desde então se espalhou por várias frentes.

 

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Mais cedo,o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel dará uma forte resposta ao ataque do fim de semana. “O Estado de Israel não vai e não pode deixar isso passar. Nossa resposta virá, e será dura”, afirmou ele, de acordo com uma declaração de seu gabinete divulgada após uma visita a Majdal Shams, o local do ataque, que Israel atribui à milícia Hezbollah, apoiada pelo Irã.