Vice de Kamala, Tim Walz diz que eleição de novembro será luta pela liberdade

Ao aceitar a nomeação para vice-presidente na chapa de Kamala Harris, governador de MInnesota alertou para a agenda conservadora defendida pelos opositores Donald Trump e J.D. Vance

Equipe InfoMoney

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O governador do Minnesota, Tim Walz, foi a estrela da terceira noite da Convenção Nacional Democrata, que está sendo realizada em Chicago. Fazendo o discurso de aceitação da nomeação como vice-presidente na chapa de Kamala Harris com muitas metáforas sobre futebol americano – ela já foi treinador no colégio – o político afirmou que a eleição de novembro será uma luta pela liberdade.

“Estamos todos aqui por uma simples razão, adoramos este país”, afirmou na quarta-feira (21). “Esta eleição é sobre liberdade”, declarou, falando desde liberdade reprodutiva à liberdade de não sofrer violência armada e de viver a vida como se entender.  

“Em Minnesota, respeitamos nossos vizinhos e as escolhas pessoais que eles fazem. E mesmo que não façamos as mesmas escolhas (…) temos uma regra de ouro: cuide da sua vida”, disse Walz, referindo-se aos esforços do Partido Republicano para reverter o direito ao aborto. “Algumas pessoas simplesmente não entendem o que é preciso para ser um bom vizinho.”

Sobre a economia, ela citou uma preocupação constante dos americanos, o temos da inflação: “se vocês fazem parte de uma família da classe média ou tentam chegar lá, Kamala Harris vai cortar os seus impostos”, prometeu. “Se estão sendo espremidos pelos preços dos medicamentos, Kamala Harris vai enfrentar as grandes farmacêuticas”, reforçou.

“Se têm esperança de comprar uma casa, Kamala Harris vai ajudar a tornar isso mais acessível. E vai defender a sua liberdade de viverem a vida que querem ter”.

Ele também aproveitou para criticar a agenda conservador (Projeto 2025) que segundo ele os opositores Donald Trump e J.D. Vance querem implementar.

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“Eles vão esvaziar a segurança social e o MediCare, vão banir o aborto mesmo sem o Congresso (…) É uma agenda que ninguém pediu e só serve os mais ricos e mais extremistas”, acusou. “Não faz nada pelos nossos vizinhos em dificuldades”, acrescentou. “É esquisito? Sem dúvida. Mas também é errado e perigoso”.