Venezuela liberta mais prisioneiros detidos na eleição, diz grupo de direitos humanos

No total, 60 pessoas foram libertadas desde julho, quando protestos contra o resultado das eleições se espalharam pelo país

Reuters

Manifestante de oposição protesta contra vitória declarada por Maduro em eleição na Venezuela - 
29/07/2024
(Foto: Alexandre Meneghini/Reuters)
Manifestante de oposição protesta contra vitória declarada por Maduro em eleição na Venezuela - 29/07/2024 (Foto: Alexandre Meneghini/Reuters)

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Caracas (Reuters) – Pelo menos 60 pessoas detidas durante os protestos contra as disputadas eleições presidenciais da Venezuela em julho foram libertadas da prisão, disse neste sábado o Foro Penal, grupo local de direitos humanos.

“Alguns presos políticos têm sido libertados desde a madrugada”, disse o diretor do grupo, Alfredo Romero, em uma publicação no X pela manhã.

Ele disse que até agora 10 pessoas foram libertadas de uma prisão conhecida como Yare III, e um número não especificado de outras pessoas da prisão feminina de Las Crisalidas também foi solto. Mais tarde, Romero publicou no Instagram que 50 jovens foram libertados da prisão de Tocoron.

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1.800 pessoas foram presas pós eleição

Um vídeo publicado por ele mostrou alguns deles caminhando por uma rodovia fora da prisão, sob aplausos. A expectativa era de que o número de libertações de prisioneiros aumentasse durante o dia.

A promotoria e o Ministério das Comunicações do país não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

Segundo o Foro Penal, pelo menos 1.800 pessoas foram presas após as eleições presidenciais de 28 de julho, que mantiveram o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no poder, apesar dos resultados fortemente contestados.

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Maduro assumiu o cargo em 2013 e deverá iniciar seu próximo mandato de seis anos em janeiro.

A eleição gerou protestos mortais contra o governo, e a oposição, grupos de direitos humanos e sindicatos acusam o governo de Maduro de reprimir a dissidência.

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