Vantagem de Kamala sobre Trump cai para 46% a 43%, diz pesquisa Reuters/Ipsos

Maioria dos entrevistados (44%) disseram que Trump teria melhor abordagem para lidar com o custo de vida; democrata é vista como melhor (42%) para reduzir lacuna entre ricos e médios

Reuters

Kamala Harris e Donald Trump (Fotos: Nathan Howard e Jeenah Moon/Reuters)
Kamala Harris e Donald Trump (Fotos: Nathan Howard e Jeenah Moon/Reuters)

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Washington (Reuters) – A vice-presidente democrata Kamala Harris estava à frente do republicano Donald Trump por uma margem de três pontos percentuais na preferência do eleitorado – 46% a 43% – enquanto os dois permanecem em uma disputa acirrada para a eleição presidencial de 5 de novembro nos Estados Unidos, de acordo com uma nova pesquisa Reuters/Ipsos.

A pesquisa de quatro dias concluída na segunda-feira (7) mostrou que Trump, que ficou seis pontos atrás de Kamala em uma pesquisa Reuters/Ipsos de 20 a 23 de setembro, é o candidato preferido para uma série de questões econômicas e que alguns eleitores poderiam ser influenciados por suas afirmações de que os imigrantes ilegais no país são propensos ao crime, alegações que foram amplamente desqualificadas por acadêmicos e institutos.

A pesquisa tem uma margem de erro de cerca de 3 pontos percentuais.

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Os entrevistados classificaram a economia como a principal questão enfrentada pelo país, e cerca de 44% disseram que Trump tem a melhor abordagem para lidar com o “custo de vida”, em comparação com 38% que escolheram Kamala.

Entre uma série de questões econômicas que o próximo presidente deve abordar, cerca de 70% dos entrevistados disseram que o custo de vida seria a mais importante, com apenas uma pequena parcela escolhendo o mercado de trabalho, impostos ou “me deixar melhor financeiramente”.

Trump teve mais apoio do que Kamala em cada uma dessas áreas também, embora os eleitores, por uma margem de 42% a 35%, achem que Kamala é a melhor candidata para tratar da lacuna entre ricos e médios.

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Imigração

Trump pareceu ser impulsionado pela preocupação generalizada com a imigração, atualmente em seu nível mais alto nos Estados Unidos em mais de um século.

Cerca de 53% dos eleitores da pesquisa disseram concordar com uma declaração de que “os imigrantes que estão no país ilegalmente são um perigo para a segurança pública”, em comparação com 41% que discordaram. Os eleitores estavam mais divididos sobre a questão em uma pesquisa Reuters/Ipsos de maio, quando 45% concordaram e 46% discordaram.

Em comícios de campanha durante todo o ano, Trump tem chamado a atenção para os crimes cometidos por imigrantes que estão no país ilegalmente. Embora existam poucos dados sobre o status imigratório dos criminosos, os estudos em geral apontam que os imigrantes não têm maior probabilidade de se envolver em crimes do que os norte-americanos nativos.

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Kamala esteve à frente de Trump em cada uma das seis pesquisas Reuters/Ipsos sobre o confronto entre eles desde que entrou na disputa no final de julho.

A última pesquisa mostrou Kamala com dois pontos percentuais de vantagem – 47% a 45% – entre os eleitores que parecem mais propensos a votar em novembro.

Cerca de dois terços dos eleitores elegíveis compareceram às urnas na eleição presidencial de 2020, de acordo com uma estimativa do Pew Research Center.

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Embora as pesquisas nacionais, incluindo as da Reuters/Ipsos, forneçam sinais importantes sobre as opiniões do eleitorado, os resultados do Colégio Eleitoral determinam o vencedor, sendo que sete Estados cruciais provavelmente serão decisivos. As pesquisas mostraram que Kamala e Trump estão empatados nesses Estados, com muitos resultados dentro das margens de erro.

Kamala entrou na disputa depois que o presidente democrata Joe Biden encerrou seu esforço de reeleição após um desempenho ruim no debate contra Trump em junho. Na ocasião, Trump era amplamente visto como o primeiro colocado, em parte com base em sua força percebida na economia após vários anos de inflação alta durante o governo Biden.

A última pesquisa Reuters/Ipsos entrevistou 1.272 adultos online, em todo o país, incluindo 1.076 eleitores registrados. Entre eles, 969 foram considerados mais propensos a comparecer às urnas no dia da eleição.

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