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Ursula von der Leyen tenta nesta quinta-feira (18) ser reconduzida no cargo de presidente da Comissão Europeia, em votação secreta dos eurodeputados que acontece em Estrasburgo, na França. A expectativa é que ela seja eleita, embora enfrente uma oposição ainda mais forte do que na eleição passada.
Von der Leyen precisa do voto de 361 eurodeputados para obter a maioria absoluta do Parlamento. Para isso, precisa fechar acordos com os grupos internos, como o majoritário Partido Popular Europeu, que conta com 188 deputados, os liberais do Renew (com 77 cadeiras) e com os socialistas do S&D, que têm 136 assentos.
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O grupo de conservadores e reformistas europeus, que inclui os Irmãos da Itália, de Giorgia Meloni, e Lei e Justiça, da Polônia, entre outros, liberou o voto de seus participantes. Jordan Bardella, um dos líderes da extrema-direita francesa, reiterou hoje que o seu grupo votará contra a atual presidente.
Há cinco anos, Ursula von der Leyen foi eleita com um pequena margem de 9 votos, obtendo 383 votos a favor, mas tendo 327 eurodeputados votando contra a liderança da política alemã.
Num discurso nesta manhã, ela prometeu aos eurodeputados não aceitar a “polarização extrema das sociedades” europeias e que “demagogos e extremistas destruam” a União Europeia (UE).
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Ela reafirmou o apoio da UE à Ucrânia e fez críticas fortes à recente viagem do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, a Moscou. “Esta chamada missão de paz não foi nada além de uma missão de apaziguamento”, disse eurodeputados, gerando aplausos em seu discurso de 50 minutos.