UE transfere 1,5 bilhão de euros em ativos russos congelados para a Ucrânia

Os países ocidentais bloquearam cerca de US$ 300 bilhões em ativos soberanos russos depois que Moscou invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022

Reuters

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na França  - 18/07/2024 (Foto: Johanna Geron/Reuters)
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na França - 18/07/2024 (Foto: Johanna Geron/Reuters)

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Bruxelas (Reuters) – A União Europeia vai transferir 1,5 bilhão de euros em receitas de ativos russos congelados para a Ucrânia, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, nesta sexta-feira (26).

Os países ocidentais bloquearam cerca de US$ 300 bilhões em ativos soberanos russos depois que Moscou invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.

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No mês passado, o Grupo das Sete principais democracias e a UE concordaram em usar os juros obtidos com os ativos russos congelados para apoiar um empréstimo de US$ 50 bilhões para a Ucrânia, ajudando sua defesa contra a invasão de Moscou. A Rússia prometeu tomar medidas legais.

“Hoje, transferimos 1,5 bilhão de euros em receitas de ativos russos imobilizados para a defesa e a reconstrução da Ucrânia. Não há melhor símbolo ou uso para o dinheiro do Kremlin do que fazer da Ucrânia e de toda a Europa um lugar mais seguro para se viver”, disse Von der Leyen na plataforma de mídia social X.

O primeiro-ministro ucraniano Denys Shmyhal agradeceu à UE. “Obrigado a Von der Leyen e à UE por seu apoio inabalável e por essa contribuição significativa para a defesa e a reconstrução da Ucrânia. Juntos, estamos transformando a adversidade em força e construindo uma Europa mais segura e resiliente”, disse ele.

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Os Estados-membros da UE têm discutido opções para estender o período de renovação das sanções sobre os ativos do banco central russo, a fim de garantir o empréstimo do G7 para a Ucrânia, de acordo com um documento preliminar da UE e declarações de diplomatas, informou a Reuters na quarta-feira.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse nesta sexta-feira em Moscou que a Rússia avaliará cautelosamente como responder à decisão da União Europeia.