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Os Estados Unidos anunciaram, nesta quinta-feira (11), um novo pacote de segurança para a Ucrânia, no valor de US$ 225 milhões, que inclui baterias de mísseis Patriot, mais munição para sistemas móveis de artilharia com foguetes e mísseis, entre outros itens.
Os EUA, maiores apoiadores da Ucrânia, forneceram mais de US$ 50 bilhões ao país em ajuda militar desde 2022, quando a invasão russa começou.
Mas o auxílio militar norte-americano atrasou por meses no Congresso do país, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a escassez de armas estava dando uma vantagem para a Rússia.
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Após as linhas de batalha terem ficado praticamente congeladas desde o início do conflito, Moscou conseguiu obter avanços no leste da Ucrânia nos últimos meses.
Zelenskiy pediu que os governos ocidentais aumentassem e acelerassem o auxílio militar para as forças de Kiev. Uma lei foi aprovada nos EUA em abril para financiar a Ucrânia em US$ 61 bilhões.
“Vamos ficar com vocês. Ponto.”, afirmou o presidente norte-americano, Joe Biden, a Zelensky antes de um encontro bilateral em uma cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Washington.
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Zelensky afirmou que eles debateriam como obter um fim justo para a guerra com a Rússia, e pediu pela realização de um segundo encontro de países pela paz neste ano. O evento inicial, para o qual a Rússia não foi convidada, foi realizado na Suíça, no mês passado.
“Como o presidente Biden deixou claro, os Estados Unidos e a coalizão internacional que criamos continuarão ao lado da Ucrânia”, afirmou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em comunicado que anunciou o pacote após o encontro de Biden com o seu colega ucraniano.
A Ucrânia tem pedido aos seus parceiros que forneçam mais ajuda com defesa aérea, já que a Rússia tem atacado cidades e sua infraestrutura de energia.
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Na semana passada, Zelensky disse que queria dobrar a capacidade de defesa aérea do país nos próximos meses.