Trump visita Carolina do Norte em meio a escândalo de aliado republicano

Mark Robinson, candidato que já foi apoiado por Trump, já se autodeclarou "nazista negro" e propôs trazer de volta a escravidão, segundo reportagem da CNN News

Reuters

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BRASÍLIA (Reuters) – O candidato republicano às eleições presidenciais nos Estados Unidos, Donald Trump, não será acompanhado pela escolha de seu partido para governador da Carolina do Norte quando visitar o Estado-pêndulo neste sábado, disse a campanha de Trump.

Esta semana, Mark Robinson – que já foi apoiado por Trump – foi alvo de uma reportagem da CNN informando que, em certa ocasião, se autodenominou nazista negro e propôs trazer de volta a escravidão em comentários postados em um site pornográfico.

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Robinson, o vice-governador do estado, negou as acusações e disse que permanecerá na disputa para governador. Sua campanha não foi encontrada para comentar.

Alguns republicanos temem que sua candidatura em uma das disputas eleitorais mais importantes do país neste ano possa prejudicar as chances de Trump neste que é um estado decisivo, onde as pesquisas mostram que Trump está empatado com a rival democrata, Kamala Harris.

Antes do comício de Trump, realizado à tarde, em Wilmington, Carolina do Norte, no sábado, o Comitê Nacional Democrata lançou novos anúncios nas cidades de Raleigh, Charlotte e Greensboro, relacionando o ex-presidente a Robinson.

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Os anúncios no outdoor mostram uma foto dos dois juntos ao lado de citações diretas de Trump anteriormente chamando Robinson de “pessoa notável” e “cavalheiro incrível”.