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Donald Trump “recorreu a crimes” em uma tentativa de se manter no poder após perder a eleição de 2020, afirmaram promotores federais em um documento judicial recém-divulgado que argumenta que o ex-presidente dos EUA não tem direito à imunidade contra a acusação.
O documento foi divulgado nesta quarta-feira (2). Ele foi elaborado pela equipe do conselheiro especial Jack Smith após uma decisão da Suprema Corte que conferiu ampla imunidade a ex-presidentes e restringiu o objetivo da acusação.
A equipe jurídica de Trump tem usado uma estratégia de adiamento em todos os processos que ele enfrenta.
O documento de 165 páginas pode ser a última chance para os promotores detalharem sua acusação contra Trump antes da eleição de 5 de novembro.
Os promotores apresentaram novos detalhes, incluindo a alegação de que um funcionário da Casa Branca ouviu Trump dizer a familiares que não importava se ele ganhasse ou perdesse a eleição.
Trump se declarou inocente de quatro acusações criminais que o acusam de conspiração para obstruir a certificação da eleição no Congresso, fraudar os EUA em resultados precisos e interferir nos direitos de voto dos americanos.
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Os promotores que trabalham com Smith divulgaram as novas evidências para argumentar que as alegações contra Trump sobrevivem à decisão da Suprema Corte dos EUA de que ex-presidentes têm ampla imunidade contra processos criminais por ações oficiais tomadas como presidentes.
Os promotores afirmaram que o documento vai apresentar novas provas, incluindo transcrições de entrevistas com testemunhas e depoimentos. Grande parte desse material não será tornada pública até o julgamento.
Os promotores apresentaram o documento judicial na quinta-feira (26(, mas uma juíza teve que aprovar edições propostas antes que ele fosse tornado público.