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LONDRES (Reuters) – Donald Trump participará virtualmente do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na próxima semana, disseram os organizadores do evento nesta terça-feira, à medida que líderes mundiais esperam para ouvir mais sobre as medidas do novo presidente dos Estados Unidos e sua promessa de acabar com a guerra na Ucrânia.
Trump retornará à Casa Branca em 20 de janeiro, com sua posse coincidindo com o início da 55ª reunião anual de líderes políticos e empresariais no resort suíço.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, por sua vez, fará um discurso especial e responderá a perguntas, informou o Fórum.
Entre outros líderes globais que participarão da reunião, que incluirá 60 chefes de Estado e de governo, estão a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o vice-premiê da China, Ding Xuexiang, disse o presidente-executivo do Fórum, Borge Brende, durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira.
Brende disse que Trump, que já participou duas vezes da reunião em Davos, participará “digitalmente” na tarde de 23 de janeiro, sem dar mais detalhes. Ele disse que será um “momento muito especial” para conhecer as prioridades políticas do novo governo dos EUA.
“Há muito interesse em decifrar e entender as políticas do novo governo, portanto, será uma semana interessante”, disse Brende.
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Os tópicos da agenda de Davos abrangem a crescente incerteza econômica e geopolítica global, as tensões comerciais, as metas climáticas e como a inteligência artificial pode ajudar a melhorar a vida das pessoas.
Líderes empresariais têm ficado mais otimistas em relação à economia devido às promessas de Trump de reduzir as regulações, potencialmente cortar impostos e diminuir as restrições sobre atividades como fusões e aquisições, disse Rich Lesser, presidente global do Boston Consulting Group, à Reuters.
Mas o otimismo subjacente em relação às políticas pró-crescimento de Trump está sendo compensado por preocupações com tarifas, deportações em massa, aumento do déficit orçamentário e piora no relacionamento dos EUA com a China, disse ele.