Trump diz que vai abrir centro de detenção de imigrantes ilegais em Guantánamo

Presidente dos EUA afirma ter 30 mil leitos para receber "os piores criminosos estrangeiros ilegais que ameaçam o povo americano"

Gabriel Garcia

Foto tirada pelas forças armadas dos EUA em 11 de janeiro de 2002, mostrando os primeiros prisioneiros na Baía de Guantánamo, Cuba, logo após sua chegada (Primeiro Oficial de Classe Shane T. McCoy/Marinha dos EUA)
Foto tirada pelas forças armadas dos EUA em 11 de janeiro de 2002, mostrando os primeiros prisioneiros na Baía de Guantánamo, Cuba, logo após sua chegada (Primeiro Oficial de Classe Shane T. McCoy/Marinha dos EUA)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (29) que planeja assinar uma ordem executiva para abrir um centro de detenção na Baía de Guantánamo que abrigaria até 30 mil imigrantes ilegais nos EUA.

Trump disse que o campo seria usado “para deter os piores criminosos estrangeiros ilegais que ameaçam o povo americano”.

“Alguns deles são tão ruins que nem confiamos nos países para mantê-los, porque não queremos que eles voltem”, disse ele. “Então, vamos enviá-los para Guantánamo. Isso dobrará nossa capacidade imediatamente.”

Sobre o campo em Cuba, usado para manter suspeitos de terrorismo, Trump disse: “Esse é um lugar difícil de sair.”

A Casa Branca não divulgou mais detalhes sobre a ordem de Guantánamo além do que foi antecipado pelo presidente durante a assinatura do projeto de lei.

Um dos principais desafios logísticos dos planos de deportação em massa de Trump é o espaço de detenção.

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Apesar do desejo do presidente de deportar milhões de pessoas que vivem ilegalmente nos EUA, o processo de prender e remover pessoas pode levar semanas, meses ou até mais tempo.