Trump diz que reportagem sobre redução em planos tarifários está errada

Segundo o presidente dos EUA, a notícia do do jornal The Washington Post é uma "fake news"

Reuters

Donald Trump em Phoenix - 22/12/2024 (Foto: Cheney Orr/Reuters)
Donald Trump em Phoenix - 22/12/2024 (Foto: Cheney Orr/Reuters)

(Reuters) – O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta segunda-feira uma reportagem do jornal The Washington Post que disse que seus assessores estariam explorando planos tarifários que cobririam apenas importações de setores críticos.

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“A matéria do Washington Post, citando as chamadas fontes anônimas, que não existem, afirma incorretamente que minha política tarifária será reduzida. Isso está errado. O Washington Post sabe que está errado. É apenas mais um exemplo de Fake News”, escreveu ele em uma publicação na plataforma Truth Social.

O The Washington Post informou mais cedo, citando três fontes familiarizadas com o assunto, que assessores de Trump, estariam explorando planos tarifários que seriam aplicados a todos os países, mas que abrangeriam apenas importações críticas.

As discussões atuais estariam centradas na imposição de tarifas apenas em determinados setores considerados críticos para a segurança nacional ou econômica, disse a reportagem.

Isso representaria uma mudança significativa em relação às promessas feitas por Trump durante a campanha presidencial de 2024.

Trump, que assumirá o cargo em 20 de janeiro, prometeu impor tarifas de 10% sobre todas as importações para os EUA, junto de uma tarifa de 60% sobre produtos chineses – tarifas que, segundo especialistas em comércio, prejudicariam os fluxos comerciais, aumentariam os custos e provocariam retaliação.

Os assessores disseram que o planejamento está em andamento e não foi finalizado, de acordo com o jornal.

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Não ficou claro quais setores seriam alvo das tarifas.

As discussões preliminares têm se concentrado, em grande parte, em vários setores importantes que a equipe de Trump deseja trazer de volta aos EUA, segundo o jornal.

“Esses setores incluem a cadeia de suprimentos industriais de defesa (por meio de tarifas sobre aço, ferro, alumínio e cobre); suprimentos médicos essenciais (seringas, agulhas, frascos e materiais farmacêuticos); e produção de energia (baterias, minerais de terras raras e até mesmo painéis solares)”, disseram duas das fontes, segundo o Post.

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(Reportagem de Shivani Tanna em Bengaluru e Andrea Shalal em Washington)